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22/10/2004
-
12h34
CAIO JUNQUEIRA
da Folha Online
O candidato a prefeito de São Paulo pelo PSDB, José Serra, disse nesta sexta-feira, em entrevista a rádio CBN, que a taxa do lixo estará extinta até 2006.
No entanto, em relação a taxa de iluminação pública, a promessa não foi a mesma. O tucano disse apenas pretender revê-la.
"A taxa de lixo nós vamos extinguir fazendo, desde logo, uma análise importante de como ela é paga hoje. Quem recolhe, quais são os custos. E vamos extingui-la. Nós vamos trabalhar ao longo do ano que vem para preparar a sua extinção. Em 2006 não terá. Com certeza", afirmou.
Ambos os tributos foram implementados no final de 2002 pela prefeita licenciada Marta Suplicy (PT), que tenta a reeleição. O preço da taxa da iluminação é fixo (R$ 3,50). A do lixo, paga por cerca de 2 milhões de pessoas, varia de R$ 6,67 a R$ 133,15.
Na campanha, Marta já disse que, a médio prazo, vai acabar com a taxa de luz. A do lixo, argumenta, só criou porque foi "responsável". Sem ela, diz, não teria verba para novos aterros e enfrentaria um "apagão do lixo".
Serra evitou comentar a prisão, ontem, do marqueteiro de Marta, Duda Mendonça, por participação em uma rinha de galo no Rio de Janeiro. "Olha, eu não tenho muito a opinar a esse respeito. Só achei que, no meio do fogo da campanha eleitoral, ele não estivesse em São Paulo, mas no Rio, assistindo briga de galo. Mas as notícias estão ai para serem julgadas."
O candidato disse que não aprovaria o uso do fato em seu horário político. "Não aprovaria porque é um assunto pessoal dele e quem tem de julgar é a opinião pública. No entanto, não garantiu que isso não possa ocorrer. "Nenhum candidato fica fazendo os seus programas. Se for depender do candidato, o programa não sai. [O candidato] não fica acompanhando o dia-a-dia [da produção do programa]."
Pesquisas
Sobre a divulgação das últimas pesquisas de intenção de voto --que o colocam com pelo menos dez pontos na frente de Marta-- Serra disse que, apesar de elas mostrarem uma vantagem "razoável", só a eleição pode captar de forma precisa o desejo das pessoas.
"A pesquisa é uma fotografia do momento. É bom estar na frente? Claro que é. Elas mostram uma vantagem razoável e que, se a eleição fosse hoje, a gente ganharia. A eleição capta de forma precisa o que a pessoas sentem. No dia, na hora, é que realmente a vontade popular se expressa."
A pesquisa Datafolha publicada hoje aponta o tucano com 51% das intenções de voto, contra 41% de Marta. O Ibope revelou ontem que Serra tem 51%, enquanto a petista apareceu com 37%.
Serra afirmou que, caso perca as eleições, voltará a exercer a presidência do PSDB. Disse, porém, estar otimista. "Acho que vou ganhar."
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Serra promete acabar com taxa do lixo até 2006
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da Folha Online
O candidato a prefeito de São Paulo pelo PSDB, José Serra, disse nesta sexta-feira, em entrevista a rádio CBN, que a taxa do lixo estará extinta até 2006.
No entanto, em relação a taxa de iluminação pública, a promessa não foi a mesma. O tucano disse apenas pretender revê-la.
"A taxa de lixo nós vamos extinguir fazendo, desde logo, uma análise importante de como ela é paga hoje. Quem recolhe, quais são os custos. E vamos extingui-la. Nós vamos trabalhar ao longo do ano que vem para preparar a sua extinção. Em 2006 não terá. Com certeza", afirmou.
Ambos os tributos foram implementados no final de 2002 pela prefeita licenciada Marta Suplicy (PT), que tenta a reeleição. O preço da taxa da iluminação é fixo (R$ 3,50). A do lixo, paga por cerca de 2 milhões de pessoas, varia de R$ 6,67 a R$ 133,15.
Na campanha, Marta já disse que, a médio prazo, vai acabar com a taxa de luz. A do lixo, argumenta, só criou porque foi "responsável". Sem ela, diz, não teria verba para novos aterros e enfrentaria um "apagão do lixo".
Serra evitou comentar a prisão, ontem, do marqueteiro de Marta, Duda Mendonça, por participação em uma rinha de galo no Rio de Janeiro. "Olha, eu não tenho muito a opinar a esse respeito. Só achei que, no meio do fogo da campanha eleitoral, ele não estivesse em São Paulo, mas no Rio, assistindo briga de galo. Mas as notícias estão ai para serem julgadas."
O candidato disse que não aprovaria o uso do fato em seu horário político. "Não aprovaria porque é um assunto pessoal dele e quem tem de julgar é a opinião pública. No entanto, não garantiu que isso não possa ocorrer. "Nenhum candidato fica fazendo os seus programas. Se for depender do candidato, o programa não sai. [O candidato] não fica acompanhando o dia-a-dia [da produção do programa]."
Pesquisas
Sobre a divulgação das últimas pesquisas de intenção de voto --que o colocam com pelo menos dez pontos na frente de Marta-- Serra disse que, apesar de elas mostrarem uma vantagem "razoável", só a eleição pode captar de forma precisa o desejo das pessoas.
"A pesquisa é uma fotografia do momento. É bom estar na frente? Claro que é. Elas mostram uma vantagem razoável e que, se a eleição fosse hoje, a gente ganharia. A eleição capta de forma precisa o que a pessoas sentem. No dia, na hora, é que realmente a vontade popular se expressa."
A pesquisa Datafolha publicada hoje aponta o tucano com 51% das intenções de voto, contra 41% de Marta. O Ibope revelou ontem que Serra tem 51%, enquanto a petista apareceu com 37%.
Serra afirmou que, caso perca as eleições, voltará a exercer a presidência do PSDB. Disse, porém, estar otimista. "Acho que vou ganhar."
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