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26/10/2004
-
14h45
da Folha Online
A prefeita licenciada de São Paulo, Marta Suplicy (PT), que tenta a reeleição, evitou comentar a entrevista da jornalista Mônica Dallari, namorada do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), à revista "Veja".
Mônica condenou a condução política da campanha de Marta e criticou o comportamento pessoal da prefeita licenciada e o seu atual marido, Luis Favre. A entrevista abriu uma crise dentro do PT.
Suplicy avalizou, em entrevista à Folha, as críticas que Mônica fez ao tom agressivo da campanha e à busca do apoio explícito do ex-prefeito Paulo Maluf (PP).
Na entrevista, Mônica disse que, numa disputa, Suplicy "trabalharia numa linha muito mais propositiva e seria mais crítico em relação a apoios como o do Maluf".
Marta, em entrevista hoje à rádio Bandeirantes, disse que preferia não comentar o assunto. "Essa entrevista [de Mônica] eu pediria que me desse o direito de não comentá-la", disse a petista.
Sobre a prisão do publicitário Duda Mendonça em uma rinha de galo, na última quinta-feira, no Rio de Janeiro, Marta afirmou ter ficado surpresa e que, ao ser solto, Duda reassumiu a campanha do PT na cidade. "A detenção foi uma surpresa, um problema pessoal dele. Ele já está de volta na campanha."
Ataques
A petista também falou sobre as estratégias de sua campanha, que, nos últimos dias, parou de atacar o deputado Gilberto Kassab, candidato a vice na chapa de José Serra (PSDB). A idéia do PT era vincular Kassab ao ex-prefeito Celso Pitta (1997-2000). O deputado foi secretário de Planejamento no primeiro ano de governo de Pitta.
"Você tem que ter uma estratégia, tem que saber aonde quer chegar e você vai de acordo com isso, a não ser que ocorra alguma coisa muito fantástica que você tem que rever. Concordei que os munícipes precisavam saber quem é Kassab. Agora eles já sabem, não há mais necessidade de ficar explicando quem é", disse Marta, afirmando que seu atual vice, Hélio Bicudo, participa de todas as decisões da prefeitura.
A petista voltou a dizer que Serra "já sentou na cadeira" de prefeito e que o tucano tem um "discurso vazio".
"Ele já sentou na cadeira e já sabe que não vai poder tirar as taxas [do lixo e da iluminação]. Eles já estão sentando na cadeira. O governo tucano não tem as prioridades que nós temos. Fazem críticas e na hora que você vai ver o que foi feito, não tem. É discurso vazio", disse.
Marta também voltou a defender uma administração municipal de cinco anos, sem direito a reeleição.
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Marta evita comentar entrevista de namorada de Suplicy
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A prefeita licenciada de São Paulo, Marta Suplicy (PT), que tenta a reeleição, evitou comentar a entrevista da jornalista Mônica Dallari, namorada do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), à revista "Veja".
Mônica condenou a condução política da campanha de Marta e criticou o comportamento pessoal da prefeita licenciada e o seu atual marido, Luis Favre. A entrevista abriu uma crise dentro do PT.
Suplicy avalizou, em entrevista à Folha, as críticas que Mônica fez ao tom agressivo da campanha e à busca do apoio explícito do ex-prefeito Paulo Maluf (PP).
Na entrevista, Mônica disse que, numa disputa, Suplicy "trabalharia numa linha muito mais propositiva e seria mais crítico em relação a apoios como o do Maluf".
Marta, em entrevista hoje à rádio Bandeirantes, disse que preferia não comentar o assunto. "Essa entrevista [de Mônica] eu pediria que me desse o direito de não comentá-la", disse a petista.
Sobre a prisão do publicitário Duda Mendonça em uma rinha de galo, na última quinta-feira, no Rio de Janeiro, Marta afirmou ter ficado surpresa e que, ao ser solto, Duda reassumiu a campanha do PT na cidade. "A detenção foi uma surpresa, um problema pessoal dele. Ele já está de volta na campanha."
Ataques
A petista também falou sobre as estratégias de sua campanha, que, nos últimos dias, parou de atacar o deputado Gilberto Kassab, candidato a vice na chapa de José Serra (PSDB). A idéia do PT era vincular Kassab ao ex-prefeito Celso Pitta (1997-2000). O deputado foi secretário de Planejamento no primeiro ano de governo de Pitta.
"Você tem que ter uma estratégia, tem que saber aonde quer chegar e você vai de acordo com isso, a não ser que ocorra alguma coisa muito fantástica que você tem que rever. Concordei que os munícipes precisavam saber quem é Kassab. Agora eles já sabem, não há mais necessidade de ficar explicando quem é", disse Marta, afirmando que seu atual vice, Hélio Bicudo, participa de todas as decisões da prefeitura.
A petista voltou a dizer que Serra "já sentou na cadeira" de prefeito e que o tucano tem um "discurso vazio".
"Ele já sentou na cadeira e já sabe que não vai poder tirar as taxas [do lixo e da iluminação]. Eles já estão sentando na cadeira. O governo tucano não tem as prioridades que nós temos. Fazem críticas e na hora que você vai ver o que foi feito, não tem. É discurso vazio", disse.
Marta também voltou a defender uma administração municipal de cinco anos, sem direito a reeleição.
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