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26/10/2004
-
17h35
da Folha Online
O candidato a prefeito de São Paulo pelo PSDB, José Serra, disse nesta terça-feira que a prefeitura não quis fazer o bilhete único com o Estado para poder "faturar eleitoralmente".
"A versão que eu tenho é que a prefeitura evitou que o governo do Estado entrasse para fazer junto o bilhete único para eles fazerem sozinhos e poderem faturar eleitoralmente", afirmou em entrevista pela manhã à rádio Eldorado.
A entrevistadora havia dito que a prefeita licenciada Marta Suplicy (PT), que tenta a reeleição, pedira convênio com o governo do Estado para que ambos os sistemas fossem integrados.
Irritado, Serra afirmou que a jornalista havia "comprado a versão do PT". Ela rebateu a declaração e disse que a informação era do secretário dos Transportes. O candidato respondeu: "A verdadeira [versão] eu tenho. Que eles [prefeitura] criaram dificuldades".
Questionado se o fato de ter em seu programa de governo menções como "fortalecer", "estender" e "ampliar" programas já existentes não seria uma admissão de que "algumas coisas boas" foram feitas pela atual gestão, o tucano voltou a se irritar. "Uma administração vem depois da outra dentro da cidade. Uma cria situações de fato e vem a seguinte."
Serra voltou a dizer que irá extinguir, até 2006, a taxa do lixo. Porém, criticou a prefeitura pela suposta dificuldade em obter informações e números sobre diversos temas. "Essa coisa que eu falei da taxa do lixo é porque fizemos o cálculo e a gente tem uma ou outra informação espassa. É realmente uma caixa preta a administração municipal."
"Portanto, não dá para dizer que todas essas promessas vão ser realidade?, perguntou a jornalista. "Não estou fazendo promessas. Estou assumindo teses e compromissos de trabalho", respondeu Serra.
Após a entrevista, o tucano seguiu para o bairro de Capela do Socorro (zona sul), onde fez campanha ao lado do candidato derrotado Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho.
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Serra diz que prefeitura não integrou bilhete único com Estado por razões eleitorais
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O candidato a prefeito de São Paulo pelo PSDB, José Serra, disse nesta terça-feira que a prefeitura não quis fazer o bilhete único com o Estado para poder "faturar eleitoralmente".
"A versão que eu tenho é que a prefeitura evitou que o governo do Estado entrasse para fazer junto o bilhete único para eles fazerem sozinhos e poderem faturar eleitoralmente", afirmou em entrevista pela manhã à rádio Eldorado.
A entrevistadora havia dito que a prefeita licenciada Marta Suplicy (PT), que tenta a reeleição, pedira convênio com o governo do Estado para que ambos os sistemas fossem integrados.
Irritado, Serra afirmou que a jornalista havia "comprado a versão do PT". Ela rebateu a declaração e disse que a informação era do secretário dos Transportes. O candidato respondeu: "A verdadeira [versão] eu tenho. Que eles [prefeitura] criaram dificuldades".
Questionado se o fato de ter em seu programa de governo menções como "fortalecer", "estender" e "ampliar" programas já existentes não seria uma admissão de que "algumas coisas boas" foram feitas pela atual gestão, o tucano voltou a se irritar. "Uma administração vem depois da outra dentro da cidade. Uma cria situações de fato e vem a seguinte."
Serra voltou a dizer que irá extinguir, até 2006, a taxa do lixo. Porém, criticou a prefeitura pela suposta dificuldade em obter informações e números sobre diversos temas. "Essa coisa que eu falei da taxa do lixo é porque fizemos o cálculo e a gente tem uma ou outra informação espassa. É realmente uma caixa preta a administração municipal."
"Portanto, não dá para dizer que todas essas promessas vão ser realidade?, perguntou a jornalista. "Não estou fazendo promessas. Estou assumindo teses e compromissos de trabalho", respondeu Serra.
Após a entrevista, o tucano seguiu para o bairro de Capela do Socorro (zona sul), onde fez campanha ao lado do candidato derrotado Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho.
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