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26/10/2004
-
21h54
MARI TORTATO
da Agência Folha, em Curitiba
O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), disse que sua licença do cargo "é a contribuição do PMDB" para campanha do petista Ângelo Vanhoni à Prefeitura de Curitiba. Requião deixou o cargo hoje para se dedicar exclusivamente, até a eleição de domingo, a pedir votos a Vanhoni.
A transferência do governo do Estado ao vice, Orlando Pessuti (PMDB), foi antecipada das 15h (horário marcado inicialmente) para as 11h. "Me afasto [do governo] movido pela paixão que tenho por Curitiba. Esta é a contribuição do PMDB para Curitiba não voltar atrás", disse. A expressão "voltar atrás" remete a um slogan antigo de sua campanha, que Requião adaptou à possibilidade de vitória do vice-prefeito, Beto Richa (PSDB).
O tucano venceu o primeiro turno e lidera as pesquisas de intenção de votos no confronto com o petista. O PMDB concorre com o vice na coligação com o PT.
Richa disse que a licença de Requião não afetará sua campanha. "Essa licença não muda nada porque o governador já estava na campanha do meu adversário há muito tempo. Talvez agora use menos a máquina pública e o dinheiro da população do Paraná em favor de quem apóia", afirmou.
A assessoria jurídica de Richa move ações contra Requião por favorecimento a Vanhoni. O favorecimento, segundo o PSDB, ocorre no noticiário da Rádio e TV Educativa do Paraná e em gastos em eventos oficiais com conotação política eleitoreira.
Requião deixou o Palácio Iguaçu dirigindo seu jipe particular e levando Vanhoni na carona. O candidato o esperava no carro e os dois foram para um almoço com cerca de 200 militantes e simpatizantes. À tarde, o governador licenciado puxou uma carreata na região norte da cidade.
O candidato do PT disse considerar Requião "o maior eleitor de Curitiba" e que ele "será um reforço importante para consolidar a virada e garantir nossa vitória no domingo". Sondagem do Ibope divulgada sexta-feira conferiu a Richa 49%, contra 41% de Vanhoni.
Requião disse que sai do governo "com a informação" de que a diferença entre os dois é de apenas dois pontos percentuais [pró-Richa], mas que vai virar o jogo.
"Tenho certeza da vitória. Vamos acabar com essa política ultrapassada de se administrar Curitiba", disse, numa alusão ao grupo do ex-governador Jaime Lerner (ex-PFL, hoje PSB, que apóia Richa), que governa a cidade há 16 anos.
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Requião diz que licença "é contribuição do PMDB" ao PT em Curitiba
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da Agência Folha, em Curitiba
O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), disse que sua licença do cargo "é a contribuição do PMDB" para campanha do petista Ângelo Vanhoni à Prefeitura de Curitiba. Requião deixou o cargo hoje para se dedicar exclusivamente, até a eleição de domingo, a pedir votos a Vanhoni.
A transferência do governo do Estado ao vice, Orlando Pessuti (PMDB), foi antecipada das 15h (horário marcado inicialmente) para as 11h. "Me afasto [do governo] movido pela paixão que tenho por Curitiba. Esta é a contribuição do PMDB para Curitiba não voltar atrás", disse. A expressão "voltar atrás" remete a um slogan antigo de sua campanha, que Requião adaptou à possibilidade de vitória do vice-prefeito, Beto Richa (PSDB).
O tucano venceu o primeiro turno e lidera as pesquisas de intenção de votos no confronto com o petista. O PMDB concorre com o vice na coligação com o PT.
Richa disse que a licença de Requião não afetará sua campanha. "Essa licença não muda nada porque o governador já estava na campanha do meu adversário há muito tempo. Talvez agora use menos a máquina pública e o dinheiro da população do Paraná em favor de quem apóia", afirmou.
A assessoria jurídica de Richa move ações contra Requião por favorecimento a Vanhoni. O favorecimento, segundo o PSDB, ocorre no noticiário da Rádio e TV Educativa do Paraná e em gastos em eventos oficiais com conotação política eleitoreira.
Requião deixou o Palácio Iguaçu dirigindo seu jipe particular e levando Vanhoni na carona. O candidato o esperava no carro e os dois foram para um almoço com cerca de 200 militantes e simpatizantes. À tarde, o governador licenciado puxou uma carreata na região norte da cidade.
O candidato do PT disse considerar Requião "o maior eleitor de Curitiba" e que ele "será um reforço importante para consolidar a virada e garantir nossa vitória no domingo". Sondagem do Ibope divulgada sexta-feira conferiu a Richa 49%, contra 41% de Vanhoni.
Requião disse que sai do governo "com a informação" de que a diferença entre os dois é de apenas dois pontos percentuais [pró-Richa], mas que vai virar o jogo.
"Tenho certeza da vitória. Vamos acabar com essa política ultrapassada de se administrar Curitiba", disse, numa alusão ao grupo do ex-governador Jaime Lerner (ex-PFL, hoje PSB, que apóia Richa), que governa a cidade há 16 anos.
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