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28/10/2004
-
17h12
MILENA BUOSI
da Folha Online
A três dias da eleição, a prefeita Marta Suplicy (PT) prometeu hoje trazer uma das principais bandeiras de sua gestão, o CEU (Centro Educacional Unificado), para o centro da cidade. Em seu governo, a petista ergueu 21 unidades dos chamados "escolões" em bairros da periferia, onde acabou obtendo melhor desempenho nas urnas.
"O CEU virá para o centro. Vai cobrir toda a cidade", afirmou ela.
Nesta quinta-feira, um dia depois de as pesquisas Datafolha e Ibope flagrarem crescimento nas intenções de voto de Marta --ela aparece sete pontos atrás de José Serra (PSDB)--, o PT promoveu um evento no centro, batizado "caminhada da vitória".
O site da campanha de Marta informou que 40 mil pessoas compareceram ao evento. No entanto, segundo dados oficiais da Polícia Militar, o ato reuniu somente cerca de 2.500 pessoas.
Caminhada
A caminhada do PT saiu por volta das 12h30 da praça Ramos e terminou meia hora depois na praça da Sé, onde um palanque com som abrigou lideranças petistas como o presidente do PT, José Genoino, o senador Aloizio Mercadante (SP), os deputados federais Luiz Eduardo Greenhalgh (SP), Devanir Ribeiro (SP) e José Eduardo Cardoso (SP), o prefeito reeleito de Guarulhos, Elói Pietá, além de deputados estaduais e vereadores.
Às 13h25, acompanhada do padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua, a prefeita Marta Suplicy (PT), que tenta a reeleição, apareceu. Marta, em discurso, prometeu construir novos CEUs no centro da cidade.
A administração petista construiu 21 centros educacionais e promete outros 27.
Marta também criticou seu adversário político, José Serra (PSDB), e o governo do PSDB. A prefeita afirmou que a administração de Geraldo Alckmin "não foi capaz de dar assistência à criança que entrou na delinqüência nem na recuperação" do menor infrator.
Criticou a área da segurança e disse que, apesar de os tucanos estarem no governo há 10 anos, nenhuma "mãe ou esposa consegue dormir tranqüila à noite" quando o filho ou o marido não estão em casa.
Marta disse ainda que a polícia de São Paulo não tem coletes à prova de bala suficiente para seus integrantes. "Os coletes passam de um para o outro [policial], até problema de pele estão tendo", disse.
A petista questionou ainda os presentes no evento se eles queriam na prefeitura alguém que "enfrentou e peitou" os problemas da cidade ou alguém que "coloca fichas em uma promessa e que nunca fez nada para a cidade".
A prefeita terminou seu discurso afirmando que sua permanência no governo é uma questão de justiça. "O povo de São Paulo vai saber fazer justiça. É uma questão de justiça, porque fizemos um governo como nunca foi feito nessa cidade", disse.
Caminhada
A caminhada reuniu militantes e políticos da coligação petista e até apoiadores de partidos de oposição, como o deputado João Hermann (PPS-SP), cujo partido apóia Serra. "O PPS de São Paulo traiu o PT", disse ele.
Outro personagem presente foi Augusto Diniz Júnior, que trabalhou para o ex-prefeito Celso Pitta e atua ao lado de Paulo Maluf (PP). Diniz ficou conhecido por ser visto tanto ao lado de Maluf como de Pitta na época em que os ex-prefeitos alegaram ter cortado relações. "O Maluf vai votar na Marta e o meu voto também é nela", disse Diniz.
Militantes agitavam bandeiras vermelhas e cartazes com os nomes das obras de Marta, o bilhete único e o CEU. "Temos que criar o clima da vitória na militância", disse Genoino. "O PT sempre é um partido de reta de chegada."
Panfletos contra Serra, feitos pela União da Juventude Socialista, foram distribuídos. Na cor azul, intitulado "Serra é do mal", em alusão ao slogan do tucano --"Serra é do bem"--, os dizeres o comparavam com o personagem "Sr. Burns", do seriado "Os Simpsons".
Na praça da Sé, alguns militantes tiveram de descer do palanque móvel, que ameaçava tombar. Após os discursos de Mercadante, Suplicy e Marta, centenas de balões nas cores vermelho e branco foram lançados no ar.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Marta Suplicy
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Em evento na Sé, Marta promete erguer CEU no centro
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da Folha Online
A três dias da eleição, a prefeita Marta Suplicy (PT) prometeu hoje trazer uma das principais bandeiras de sua gestão, o CEU (Centro Educacional Unificado), para o centro da cidade. Em seu governo, a petista ergueu 21 unidades dos chamados "escolões" em bairros da periferia, onde acabou obtendo melhor desempenho nas urnas.
"O CEU virá para o centro. Vai cobrir toda a cidade", afirmou ela.
Nesta quinta-feira, um dia depois de as pesquisas Datafolha e Ibope flagrarem crescimento nas intenções de voto de Marta --ela aparece sete pontos atrás de José Serra (PSDB)--, o PT promoveu um evento no centro, batizado "caminhada da vitória".
O site da campanha de Marta informou que 40 mil pessoas compareceram ao evento. No entanto, segundo dados oficiais da Polícia Militar, o ato reuniu somente cerca de 2.500 pessoas.
Caminhada
A caminhada do PT saiu por volta das 12h30 da praça Ramos e terminou meia hora depois na praça da Sé, onde um palanque com som abrigou lideranças petistas como o presidente do PT, José Genoino, o senador Aloizio Mercadante (SP), os deputados federais Luiz Eduardo Greenhalgh (SP), Devanir Ribeiro (SP) e José Eduardo Cardoso (SP), o prefeito reeleito de Guarulhos, Elói Pietá, além de deputados estaduais e vereadores.
Às 13h25, acompanhada do padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua, a prefeita Marta Suplicy (PT), que tenta a reeleição, apareceu. Marta, em discurso, prometeu construir novos CEUs no centro da cidade.
A administração petista construiu 21 centros educacionais e promete outros 27.
Marta também criticou seu adversário político, José Serra (PSDB), e o governo do PSDB. A prefeita afirmou que a administração de Geraldo Alckmin "não foi capaz de dar assistência à criança que entrou na delinqüência nem na recuperação" do menor infrator.
Criticou a área da segurança e disse que, apesar de os tucanos estarem no governo há 10 anos, nenhuma "mãe ou esposa consegue dormir tranqüila à noite" quando o filho ou o marido não estão em casa.
Marta disse ainda que a polícia de São Paulo não tem coletes à prova de bala suficiente para seus integrantes. "Os coletes passam de um para o outro [policial], até problema de pele estão tendo", disse.
A petista questionou ainda os presentes no evento se eles queriam na prefeitura alguém que "enfrentou e peitou" os problemas da cidade ou alguém que "coloca fichas em uma promessa e que nunca fez nada para a cidade".
A prefeita terminou seu discurso afirmando que sua permanência no governo é uma questão de justiça. "O povo de São Paulo vai saber fazer justiça. É uma questão de justiça, porque fizemos um governo como nunca foi feito nessa cidade", disse.
Caminhada
A caminhada reuniu militantes e políticos da coligação petista e até apoiadores de partidos de oposição, como o deputado João Hermann (PPS-SP), cujo partido apóia Serra. "O PPS de São Paulo traiu o PT", disse ele.
Outro personagem presente foi Augusto Diniz Júnior, que trabalhou para o ex-prefeito Celso Pitta e atua ao lado de Paulo Maluf (PP). Diniz ficou conhecido por ser visto tanto ao lado de Maluf como de Pitta na época em que os ex-prefeitos alegaram ter cortado relações. "O Maluf vai votar na Marta e o meu voto também é nela", disse Diniz.
Militantes agitavam bandeiras vermelhas e cartazes com os nomes das obras de Marta, o bilhete único e o CEU. "Temos que criar o clima da vitória na militância", disse Genoino. "O PT sempre é um partido de reta de chegada."
Panfletos contra Serra, feitos pela União da Juventude Socialista, foram distribuídos. Na cor azul, intitulado "Serra é do mal", em alusão ao slogan do tucano --"Serra é do bem"--, os dizeres o comparavam com o personagem "Sr. Burns", do seriado "Os Simpsons".
Na praça da Sé, alguns militantes tiveram de descer do palanque móvel, que ameaçava tombar. Após os discursos de Mercadante, Suplicy e Marta, centenas de balões nas cores vermelho e branco foram lançados no ar.
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