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31/10/2004
-
17h29
da Folha Online
O segundo turno da votação em São Paulo foi marcado pela tranqüilidade, segundo o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho. Apesar da preocupação, a vinda para São Paulo de militantes de outros Estados não se confirmou, afirma o secretário.
De acordo com o balanço das ocorrências policiais, 55 pessoas foram presas em todo o Estado --a maioria por fazer boca-de-urna--: foram 11 prisões na capital, 14 na Grande São Paulo e 30 no interior e litoral --desses 30, 27 foram flagrados em Santos.
Para o secretário, o pacto entre os candidatos de não sujar a cidade e a votação rápida --no primeiro turno, a votação incluía vereadores-- colaboraram para que o segundo turno fosse tranqüilo.
Militância
Na última sexta-feira, o secretário disse que a polícia iria "jogar duro" com os militantes que fizessem boca-de-urna. Na ocasião, ele afirmou que havia recebido informações de que a militância "profissional" fretaria ônibus em direção a São Paulo.
"A militância importada acabou não acontecendo. Tínhamos a informação, o caso foi monitorado", disse.
Segundo o secretário, na zona sul da capital foi registrada uma "militância mais aguerrida". "Mesmo assim, era pouca gente", disse.
Truculência
O deputado Ítalo Cardoso, presidente do diretório municipal do PT, acusou a PM de agir com truculência contra militantes do partido. Segundo ele, dezenas de militantes foram presos, principalmente nas regiões mais periféricas, apenas pelo fato de estarem com bandeiras, camisas e adesivos do PT.
Ele disse ainda, que, ao ligarem para o TRE (Tribunal Regional Eleitoral), Álvaro Lazarini, informou que tudo estava tranqüilo. "A Justiça Eleitoral fez vistas grossas. Atribuo isso [prisão de militantes] a uma articulação muito bem tramada".
Para Cardoso, o principal exemplo de que a Justiça Eleitoral estaria fazendo "vistas grossas", foi o fato de a prefeita Marta Suplicy (PT), que tenta a reeleição, ter sido barrada neste domingo na entrada de um colégio estadual, na zona norte, durante visita. "Os funcionários foram respaldados pelos representantes do tribunal".
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Secretário confirma 55 prisões e avalia como positiva a votação em SP
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O segundo turno da votação em São Paulo foi marcado pela tranqüilidade, segundo o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho. Apesar da preocupação, a vinda para São Paulo de militantes de outros Estados não se confirmou, afirma o secretário.
De acordo com o balanço das ocorrências policiais, 55 pessoas foram presas em todo o Estado --a maioria por fazer boca-de-urna--: foram 11 prisões na capital, 14 na Grande São Paulo e 30 no interior e litoral --desses 30, 27 foram flagrados em Santos.
Para o secretário, o pacto entre os candidatos de não sujar a cidade e a votação rápida --no primeiro turno, a votação incluía vereadores-- colaboraram para que o segundo turno fosse tranqüilo.
Militância
Na última sexta-feira, o secretário disse que a polícia iria "jogar duro" com os militantes que fizessem boca-de-urna. Na ocasião, ele afirmou que havia recebido informações de que a militância "profissional" fretaria ônibus em direção a São Paulo.
"A militância importada acabou não acontecendo. Tínhamos a informação, o caso foi monitorado", disse.
Segundo o secretário, na zona sul da capital foi registrada uma "militância mais aguerrida". "Mesmo assim, era pouca gente", disse.
Truculência
O deputado Ítalo Cardoso, presidente do diretório municipal do PT, acusou a PM de agir com truculência contra militantes do partido. Segundo ele, dezenas de militantes foram presos, principalmente nas regiões mais periféricas, apenas pelo fato de estarem com bandeiras, camisas e adesivos do PT.
Ele disse ainda, que, ao ligarem para o TRE (Tribunal Regional Eleitoral), Álvaro Lazarini, informou que tudo estava tranqüilo. "A Justiça Eleitoral fez vistas grossas. Atribuo isso [prisão de militantes] a uma articulação muito bem tramada".
Para Cardoso, o principal exemplo de que a Justiça Eleitoral estaria fazendo "vistas grossas", foi o fato de a prefeita Marta Suplicy (PT), que tenta a reeleição, ter sido barrada neste domingo na entrada de um colégio estadual, na zona norte, durante visita. "Os funcionários foram respaldados pelos representantes do tribunal".
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