Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
18/11/2009 - 21h05

Ministro da Defesa da Itália diz que Lula deverá cumprir decisão do STF

Publicidade

da Ansa, em Roma

O ministro italiano da Defesa, Ignazio La Russa, disse ter recebido com "grande satisfação" a decisão do ministro Gilmar Mendes, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), favorável à extradição de Cesare Battisti, como requere o governo da Itália.

"É uma grande satisfação. Com o aplauso de todo o Parlamento demonstrou-se que o sistema da Itália respeita a democracia e os direitos civis", disse La Russa, referindo-se ao fato de os parlamentares, ao serem comunicados da votação do STF, terem aplaudido longamente.

La Russa declarou ainda que está satisfeito "pelo filho de [Pierluigi] Torregiani e por todas as outras vítimas assassinadas por Battisti".

Alberto Torregiani, filho do joalheiro que foi morto em uma ação atribuída a Battisti, quando ele integrava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo, teve parte do corpo paralisado no mesmo ataque. Na época, no fim da década de 1970, ele tinha 12 anos.

O ministro considerou ainda que "outra decisão seria horrível". "Quando falamos de moralidade, esta está acima de todas as relações que se tem com um país, inclusive das econômicas. O mérito é do governo e do povo amigo do Brasil".

Sobre a possibilidade do STF elevar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a decisão final sobre o caso, La Russa disse "não ter dúvidas de que o governo de um país amigo só irá tomar nota da decisão. É uma mera formalidade".

Battisti é condenado pela Justiça italiana à prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos entre 1978 e 1979. No Brasil desde 2004, ele foi detido em 2007 e em janeiro deste ano obteve do Governo o status de refugiado político.

O processo do italiano está em julgamento no STF, que realiza hoje sua terceira audiência sobre o caso. Com 5 votos a 4 pela extradição, o ministro Gilmar Mendes se pronuncia sobre a possibilidade de submeter ou não o parecer da casa ao Executivo.

Comentários dos leitores
Valentin Makovski (504) 21/01/2010 16h48
Valentin Makovski (504) 21/01/2010 16h48
Poderian jogar ele numa VALETA e cubrir com pedras, assim vai apodrecendo aos poucos.
Este Lixo coronel reformado uruguaio Manuel Cordero Piacentini, deveria ser queimado VIVO.
Piacentini, sos bazura concha de tu madre, espero que el infierno este con las puertas abiertas para tu llegada CTM, CTM,CTM,CTM
sem opinião
avalie fechar
Comentarista Brasil (126) 21/01/2010 10h00
Comentarista Brasil (126) 21/01/2010 10h00
É sempre assim... A ladainha é sempre a mesma... Ex-gorilletes da ditadura, outrora valentes em torturar e matar jovens, velhos e mulheres, quando são presos passam mal, alegam estar enfermos, decrépitos e outros subterfúgios mais. É esse, exatamente, o fim dos covardes e pulissânimes. Eles não merecem, de fato, sequer terem seus rostos escarrados em público pelos cidadãos de bem. São apenas uns nojentos covardes, só isso. 1 opinião
avalie fechar
José Alberto (349) 12/01/2010 14h31
José Alberto (349) 12/01/2010 14h31
DIGO E REPITO QUE O GOVERNO FEDERAL TEM QUE JULGAR A PESSOA DE REGISTRO FALSO OU BATTISTI, SE FOR A PESSOA DE REGISTRO FALSO, O ITAMARATY FAZ O QUE NO BRASIL E SERVE PARA QUE, NÃO É O MESMO QUE FORNECE PASSAPORTE, ENTÃO ESTÁ COMPROMETIDO ATÉ O PESCOÇO NESSE CASO E É O ITAMARATY JUNTO COM OS DOCUMENTOS FALSOS QUE DEVERIA SER JULGADO E SEU REPRESENTANTE NA ITALIA E OS DO BRASIL AFASTADOS DO CARGO QUE OCUPAM POR INCOPETENCIA E FAVORECIMENTO DE PESSOAS QUE NÃO EXISTEM, SE FOR O BATTISTI, BOM, ESSE NÃO TEM DOCUMENTOS ENTÃO TEM QUE VOLTAR RAPIDAMENTE PARA SUA TERRA NATIVA ( ITALIA), LULALA PENSE BEM EU SEI QUE VC É MEIO BURRINHO MAS É TODA A ESTRUTURA DE GOVERNO INTERNACIONAL QUE ESTÁ ENVOLVIDA E NÃO SÓ O JULGAMENTO EM SI, POR FAVOR MAIS UM FRACASSO NÃO.....VC JÁ VIU NA CONVENÇÃO DO PT A RESSUREIÇÃO DOS ZUMBIS VOTANTES...... 3 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (643)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página