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03/11/2004
-
21h02
THIAGO GUIMARÃES
da Agência Folha, em Belo Horizonte
O ministro da Educação, Tarso Genro, disse hoje que o PT contribuiu para disseminar preconceito contra o próprio partido nas eleições deste ano. Como provável motivo, citou a aliança do PT com Paulo Maluf (PP) em São Paulo.
"Acho que houve preconceito [contra o PT nessas eleições], mas faz parte da luta política. A disseminação do preconceito só se amplia quando aquele que recebe o preconceito dá algum motivo para isso. Algum motivo nós demos, não sei qual é, mas demos", disse Tarso, que participou ontem de um seminário em Belo Horizonte.
Para o ministro, o apoio de Maluf ao PT em São Paulo pode ter "chocado" eleitores sintonizados com o discurso histórico do partido, daí o preconceito.
"Às vezes, nosso discurso político fundado, por exemplo, na luta histórica contra a corrupção no Brasil [...] pode ter chocado determinados setores que nos perceberam não fazendo uma aliança explícita, mas cortejando um apoio implícito do Maluf. Não estou dizendo que Maluf seja corrupto, mas que ele é visto como tal por uma grande parte da sociedade."
Petista histórico, Tarso Genro defendeu aliança do partido com o PMDB em São Paulo, em detrimento da opção "puro-sangue" que disputou as eleições. Após a derrota petista em Porto Alegre e em São Paulo, elevou o tom das críticas, defendendo um "novo ciclo" para o PT a partir de agora.
Segundo Tarso, a mudança de rumo do PT deve considerar elementos em que o partido mostrou "debilidade" nessas eleições, como a relação com a classe média. "Precisamos restabelecer de maneira adequada nosso diálogo com as classes médias, grande parte dos setores médios em cidades importantes se deslocaram para apoiar nossos adversários", afirmou.
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Tarso Genro diz que PT "deu motivo" para preconceito
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
O ministro da Educação, Tarso Genro, disse hoje que o PT contribuiu para disseminar preconceito contra o próprio partido nas eleições deste ano. Como provável motivo, citou a aliança do PT com Paulo Maluf (PP) em São Paulo.
"Acho que houve preconceito [contra o PT nessas eleições], mas faz parte da luta política. A disseminação do preconceito só se amplia quando aquele que recebe o preconceito dá algum motivo para isso. Algum motivo nós demos, não sei qual é, mas demos", disse Tarso, que participou ontem de um seminário em Belo Horizonte.
Para o ministro, o apoio de Maluf ao PT em São Paulo pode ter "chocado" eleitores sintonizados com o discurso histórico do partido, daí o preconceito.
"Às vezes, nosso discurso político fundado, por exemplo, na luta histórica contra a corrupção no Brasil [...] pode ter chocado determinados setores que nos perceberam não fazendo uma aliança explícita, mas cortejando um apoio implícito do Maluf. Não estou dizendo que Maluf seja corrupto, mas que ele é visto como tal por uma grande parte da sociedade."
Petista histórico, Tarso Genro defendeu aliança do partido com o PMDB em São Paulo, em detrimento da opção "puro-sangue" que disputou as eleições. Após a derrota petista em Porto Alegre e em São Paulo, elevou o tom das críticas, defendendo um "novo ciclo" para o PT a partir de agora.
Segundo Tarso, a mudança de rumo do PT deve considerar elementos em que o partido mostrou "debilidade" nessas eleições, como a relação com a classe média. "Precisamos restabelecer de maneira adequada nosso diálogo com as classes médias, grande parte dos setores médios em cidades importantes se deslocaram para apoiar nossos adversários", afirmou.
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