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Ministros italianos parecem querer vingança de Battisti, diz Tarso
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da Ansa, em Brasília
O ministro Tarso Genro Justiça afirmou nesta quinta-feira que alguns membros do governo italiano parecem querer "vingança" do terrorista Cesare Battisti, cuja extradição foi determinada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) ontem.
Tarso disse ter observado afirmações de alguns ministros italianos, "mas não do Estado italiano", que segundo ele revelam uma nítida intenção persecutória e uma visão de vingança.
Condenado à prisão perpétua na Itália, que requer sua extradição, Battisti recebeu do governo do Brasil em janeiro o status de refugiado político. O benefício foi concedido pelo próprio ministro da Justiça.
Ontem, porém, por cinco votos a quatro, o STF recomendou a devolução do terrorista à Justiça de seu país, onde ele cumpriria pena por quatro assassinatos ocorridos no fim dos anos 70, quando era membro da organização PAC (Proletários Armados pelo Comunismo).
Ainda assim, o Supremo optou por delegar a palavra final ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que poderá ratificar ou não o entendimento dos ministros.
Hoje, Tarso afirmou que o presidente não tem prazo para se pronunciar. "Esse é um juízo solitário do presidente", afirmou. "É uma questão constitucional importante, e o desdobramento pode ser demorado."
O ministro indicou que não crê na possibilidade de que a posição de Lula possa gerar uma crise institucional, desautorizando a sentença do STF ou a decisão que ele próprio tomou em janeiro, ao conceder o refúgio.
"No momento em que ele [Lula] está decidindo, não está desautorizando ninguém. Ele tem de decidir em função dos interesses do país", disse.
Tarso descartou também a hipótese de que uma eventual negativa do presidente à extradição ocasione uma nova crise diplomática com a Itália.
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Piacentini, sos bazura concha de tu madre, espero que el infierno este con las puertas abiertas para tu llegada CTM, CTM,CTM,CTM
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