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05/11/2004 - 23h06

Justiça Eleitoral multa prefeito de Santos

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MARIANA CAMPOS
da Agência Folha, em Santos

A Justiça Eleitoral multou em R$ 53.205 o atual prefeito de Santos, Beto Mansur (PP), pela acusação de uso do "Diário Oficial" do município para fins eleitorais. Ele vai recorrer da decisão, tomada em primeira instância pelo juiz da 118ª Zona Eleitoral de Santos, Alexandre Coelho.

O juiz se baseou em representação feita pelo PT, que acusou o prefeito de usar o "Diário Oficial" do município para propaganda institucional com fins eleitorais.

Segundo o PT, a propaganda foi veiculada durante os três meses que antecedem as eleições para favorecer a candidatura à Prefeitura de Santos de João Paulo Tavares Papa (PMDB) --candidato apoiado por Mansur e que derrotou a petista Telma de Souza no segundo turno.

Na decisão, Coelho julgou improcedente o pedido de cassação do registro da candidatura de Papa, também feito pelo PT.

Na quinta-feira, Papa convocou uma entrevista coletiva para informar que também tramita na Justiça um processo que pede a inelegibilidade de Telma.

Os advogados do prefeito eleito entraram com a petição na semana passada, após uma manifestação política na praça Mauá, no centro de Santos, no qual teriam sido usados equipamentos do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Santos.

O peemedebista também afirmou que, até a próxima semana, seus advogados devem dar entrada com uma nova petição por crimes eleitorais que teriam sido cometidos pelo PT no dia do segundo turno das eleições.

"Essa nova ação diz respeito a abuso de poder econômico, boca-de-urna, constrangimento de eleitores e uso de identificações irregulares", afirmou.

"A eleição legítima para ela [Telma] é a que ela vence", afirmou o prefeito eleito.
O PT aguarda ainda a decisão de outros dois processos que também pedem a inelegibilidade de Papa. Um deles espera decisão em primeira instância e o outro depende de julgamento do TRE (Tribunal Regional Eleitoral).

Os advogados do PT informaram que ainda não foram notificados sobre o processo que já tramita na Justiça citado por Papa e afirmaram que ele está "preocupado".

Especial
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