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06/11/2004 - 15h24

PF prende mais dois suspeitos de fraudes em licitação

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da Folha Online

A Polícia Federal prendeu mais dois acusados de fraudes em licitação de obras com verba federal no Amapá. A "Operação Pororoca" deflagrada pela PF na manhã da última quinta-feira já resultou na prisão de 21 pessoas no Amapá, uma em Minas Gerais, duas no Pará e quatro em Brasília (DF).

Os dois acusados do Amapá, que estavam foragidos, resolveram se entregar. Um é funcionário da Prefeitura de Oiapoque (AP) --o nome será mantido em sigilo para preservar as investigações. Ele se apresentou na superintendência da Polícia Federal de Macapá (AP) às 23h desta sexta-feira.

Outra acusada, Iraneide Santos dos Santos, se apresentou às 6h da manhã de hoje. Os dois estavam acompanhados por advogados.

Internado

O empresário paraense e suplente de senador Fernando Flexa Ribeiro (PSDB), preso na quinta-feira, está internado desde ontem à noite no Hospital São Camilo, de Macapá. Ele passou mal na cela da Polícia Federal, que dividia com mais oito presos.

Segundo informações do médico cardiologista Antônio Cabral, ele teve uma crise de hipertensão e às 19h15 foi levado para o hospital, acompanhado de dois agentes federais.

Nove delegados estão colhendo os depoimentos dos acusados. A maioria concordou em prestar esclarecimentos à PF depois da orientação dada pelos delegados federais de que quem colabora com a polícia pode ter até um terço da pena reduzida.

O delegado Tardelli Boaventura, coordenador da operação, disse que os depoimentos serão confrontados com as provas que constam nos autos. "As provas que temos são muito contundentes e resultado de dois anos de investigações. Sabemos que são quadrilhas que atuavam em três tipos de crimes: fraude em licitação com recursos federais, fraude no Siafi (Sistema de Administração Financeiro) e fraude na Receita Federal.

Devem prestar depoimentos no final da tarde de hoje os acusados presos em Brasília. São eles os lobistas André Claiton Fernandes Dias, acusado de intermediário na fraude do sistema Siafi, e Lyziane Nogueira da Rocha Fragoso, além de Maria Francisca Soares e Wadilson Cardoso Nunes, ambos funcionários do Ministério da Educação que manipulavam o sistema Siafi.

Com Agência Brasil

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