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18/11/2004
-
19h05
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio Neto (AM), afirmou nesta quinta-feira que a oposição vai apresentar uma pauta de reivindicações ao governo na próxima semana. "Caso as exigências não sejam atendidas, a oposição no Senado vai parar de cooperar com o governo", disse.
"Temos autoridade para cobrar porque se desmantela a máquina administrativa. O governo não funciona, a Câmara também não e os ministérios são sinônimos de inação. Terça-feira a oposição apresentará as condições que impõe para continuar colaborando", disse Arthur Virgílio.
O líder tucano fez duras críticas ao governo Lula e indagou qual será a próxima autoridade do governo "a cair".
Segundo Arthur Virgílio o quadro de desordem administrativa no governo Lula começou com as saídas de José Graziano (ex-ministro de Combate à Fome e Segurança Alimentar), Luiz Pinguelli Rosa (ex-presidente da Eletrobras), Luiz Augusto Candiota (ex-diretor de política monetária do Banco Central), Ricardo Kotscho (ex-secretário de imprensa da Presidência da República) e Frei Betto (ex-assessor especial da Presidência).
"Nem vou comentar a saída do ex-ministro da Defesa, José Viegas, que saiu durante uma crise de caráter militar, ou de João Luiz Duboc Pinaud, que saiu da presidência da Comissão de Mortos e Desaparecidos alegando a timidez do governo Lula em relação à abertura dos arquivos da ditadura", disse Arthur Virgílio.
O líder tucano finalizou seu discurso criticando a saída de Cássio Casseb da direção do Banco do Brasil e agora de Carlos Lessa da presidência do BNDES e perguntando se alguém do governo garante a permanência de Antonio Palocci à frente do Ministério da Fazenda.
O líder do PFL no Senado, Agripino Maia (RN), confirmou a tendência da oposição de parar de votar os projetos de interesse do governo, caso ele não atenda às exigências da oposição. Entre as exigências estão respostas a muitos dos casos de irregularidades envolvendo membros do governo que até hoje não foram devidamente explicados.
O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), apesar de ter subido à tribuna em resposta à Arthur Virgílio, limitou-se em seu discurso a fazer uma defesa do ex-presidente do BNDES.
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"Temos autoridade para cobrar porque se desmantela a máquina administrativa. O governo não funciona, a Câmara também não e os ministérios são sinônimos de inação. Terça-feira a oposição apresentará as condições que impõe para continuar colaborando", disse Arthur Virgílio.
O líder tucano fez duras críticas ao governo Lula e indagou qual será a próxima autoridade do governo "a cair".
Segundo Arthur Virgílio o quadro de desordem administrativa no governo Lula começou com as saídas de José Graziano (ex-ministro de Combate à Fome e Segurança Alimentar), Luiz Pinguelli Rosa (ex-presidente da Eletrobras), Luiz Augusto Candiota (ex-diretor de política monetária do Banco Central), Ricardo Kotscho (ex-secretário de imprensa da Presidência da República) e Frei Betto (ex-assessor especial da Presidência).
"Nem vou comentar a saída do ex-ministro da Defesa, José Viegas, que saiu durante uma crise de caráter militar, ou de João Luiz Duboc Pinaud, que saiu da presidência da Comissão de Mortos e Desaparecidos alegando a timidez do governo Lula em relação à abertura dos arquivos da ditadura", disse Arthur Virgílio.
O líder tucano finalizou seu discurso criticando a saída de Cássio Casseb da direção do Banco do Brasil e agora de Carlos Lessa da presidência do BNDES e perguntando se alguém do governo garante a permanência de Antonio Palocci à frente do Ministério da Fazenda.
O líder do PFL no Senado, Agripino Maia (RN), confirmou a tendência da oposição de parar de votar os projetos de interesse do governo, caso ele não atenda às exigências da oposição. Entre as exigências estão respostas a muitos dos casos de irregularidades envolvendo membros do governo que até hoje não foram devidamente explicados.
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