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01/12/2009 - 14h45

MST desocupa secretaria em Alagoas após acordo

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da Folha Online

Cerca de 200 famílias do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) desocuparam na tarde desta terça-feira a Secretaria do Estado da Agricultura e Desenvolvimento Agrário, em Maceió (AL), após um acordo com representantes da pasta.

Os sem-terra ocuparam o local hoje pela manhã para reivindicar a resolução do conflito referente à fazenda Capim, em Inhapi, que teria sido comprada irregularmente pelo Crédito Fundiário e estaria com reintegração de posse marcada para o dia 13.

Segundo o MST, o governo estadual prometeu adquirir novas terras na região para assentar as famílias. Uma nova audiência está marcada para o dia 10 e a reintegração de posse, suspensa.

O movimento informou que a fazenda Capim foi ocupada pela primeira vez em 2003. Em 2004, o antigo proprietário demandou a reintegração de posse da área, que foi executada em agosto do mesmo ano.

Em novembro de 2006, as famílias retornaram à Capim, onde permanecem até hoje produzindo feijão, milho, macaxeira, batata e mandioca. De acordo com o movimento, há cerca de dois anos, a situação dos sem-terra ganhou um novo conflito, desta vez por intervenção do Estado.

A reportagem não conseguiu contato com a assessoria da secretaria para comentar o assunto.

Comentários dos leitores
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 18h28
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 18h28
Sr Mauricio de Andrade.
Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
sem opinião
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Marcelo Takara (65) 01/02/2010 17h43
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 17h43
Acho que não me fiz entender direito.Valoriza-se mais as posses materiais do que a formação educacional. A agricultura familiar mudou muito, comparada àquela que se praticava décadas atrás. Sou de origem japonesa, meus avós foram agricultores, meu pai foi agricultor e migrou para cidade, onde conseguiu montar um comércio, graças a algumas boa colheitas. Detalhe: meu pai nunca foi proprietário de terras, sempre arrendou. Tenho alguns tios que continuaram na agricultura, no cultivo de hortaliças, e eles somente conseguem se manter porque se adaptaram, do contrário é difícil manter os custos. Atualmente, mesmo para tocar uma pequena propriedade, é necessário conhecimento técnico e qualificação para manejo sustentável, rotação de culturas, uso correto de fertilizantes e recuperação de solo. Ou seja eis a necessidade da QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL. A má distribuição de riquezas é consequência funesta da incapacidade de nossos governantes em dar uma educação digna à toda população, daí o fato de haver o exército de desempregados nos grandes centros urbanos. Igualmente continuarão a levar uma vida miserável mesmo na posse de uma terra, se não houver capacitação técnica. Por outro lado, tem surgido muitas vagas de empregos em muitas cidades pequenas e médias do interior do Brasil, que não são preenchidas por falta de formação educacional. A distribuição de terras pode até ser uma solução para o campo, mas não é a única. A melhor solução é de longo prazo e é EDUCAÇÃO. sem opinião
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Tiago Garcia (41) 01/02/2010 11h04
Tiago Garcia (41) 01/02/2010 11h04
A lei é para todos sem exceção.
Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
2 opiniões
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