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02/12/2009 - 10h47

Correligionário de Arruda vai analisar pedidos de impeachment contra governador

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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília

A troca no comando da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara Legislativa do Distrito Federal pode favorecer ainda mais o governador José Roberto Arruda (DEM) na análise dos quatro pedidos de impeachment que chegaram à Casa.

O novo presidente da CCJ é o deputado distrital Raad Massouh, correligionário de Arruda. Massouh é suplente da deputada Eliana Pedrosa (DEM), que deixou a Câmara Legislativa para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social.

Após serem lidos em plenário, todos os pedidos de impeachment seguem para análise da CCJ. Dos cinco distritais da comissão, apenas o deputado Chico Leite (PT) é da oposição. Os pedidos de cassação precisam ser aprovados na comissão, para depois serem analisados pelo plenário.

Ontem, o deputado Rogério Ulysses (PSB), que é citado no inquérito que investiga o suposto esquema de corrupção e de pagamento de mesada a políticos da base do governo Arruda (DEM), deixou a presidência da CCJ.

Além de Ulysses, também se afastaram por 60 dias o corregedor Júnior Brunelli (PSC) e presidente da Câmara local, Leonardo Prudente (DEM), flagrado colocando suposto dinheiro de propina nas meias.

Para o pedido de impeachment ser confirmado, é preciso ser aprovado por 16 dos 24 deputados distritais. Os impeachment foram apresentados por dois advogados, pelo PSOL e pela ordem dos ministros evangélicos.

Arruda, no entanto, tem maioria para derrubar os pedidos de cassação. Na Câmara Legislativa, a oposição a Arruda tem quatro deputados do PT: Cabo Patrício, Chico Leite, Erika Kokay e Paulo Tadeu. O deputado José Antônio Machado Reguffe (PDT) é independente.

Outros dois parlamentares são ligados ao ex-governador Joaquim Roriz (PSC): Jaqueline Roriz (PMN) e Rubens César Brunelli Júnior (PSC).

A base de apoio a Arruda na Casa é composta pelos deputados Ayton Gomes (PMN), Batista das Cooperativas (PRP), Benício Tavares (PMDB), Benedito Domingos (PP), Bispo Renato Andrade (PR), Cristiano Araújo (PTB), Dr. Charles (PTB), Eurídes Britto (PMDB), Geraldo Naves (DEM), Leonardo Prudente (DEM), Milton Barbosa (PSDB), Raad Massouh (DEM), Raimundo Ribeiro (PSDB), Rôney Nemer (PMDB) e Wilson Lima (PR).

Dois parlamentares deixaram a base devido à crise no DF: Rogério Ulysses (PSB) e Claudio Abrantes (PPS).

Comentários dos leitores
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Corruptos de plantão nem bem entraram e já são caríssimos, dispendiosos..., esse dinheiro gasto, jamais vai voltar para o povo em um "custo benefício" adequado..., toda essa dinheirama R$ 613.000,00 ou R$ 7.000.000,00 não voltará jamais à população em forma de benefício algum..., vai sim rechear contas no exterior ou então meias e cuecas além de bolsas..., eles não tem um pingo de vergonha, são caras de pau e tem "CERTEZA DA IMPUNIDADE"..., impunidade essa apoiada totalmente pelo malfadado "stf". sem opinião
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helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
É a Republica das "Alices",o Estado dos "Vigários",com essas ridiculas reuniões,de organizações criminosas,que tem o sinonimo partidos politicos,são guangues cuidando dos seus proprios e esclusos interesses,fazendo estripulias para fazer crê,que tudo que foi feito,mostrado e visto,não passou de um engano uma ilusão que nada realmente aconteceu e que o fim não era da corrupçao que assola e devasta o País em todos os seus segmentos;se fosse de fato houvesse uma justiça de "clareza solar",injetaria cianureto em cada um dos envolvidos diretamente nesse criminosos hediondo,que cometeram e comentem crimes contra os cidadões,o povo,a sociedade e contra o Estado;e sendo assim suas leis seriam levado a serio,e seus cidadões protegidos e a sociedade respeitada;um Estado que não é temido jamais sera amado e respeitado,pois, o amor a Deus vem do temor do inferno,mas como essas criaturas abominaveis não respeitam e nem crêem em nada,de a eles a ponta da agulha. 2 opiniões
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flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
Num país de politicos incoerentes com os programas partidários, Aécio Neves foi coerente: Presidente da Republica ou Senador. 1 opinião
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