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06/12/2004
-
21h50
da Folha de S.Paulo
da Folha Online
Parentes de vítimas da repressão à guerrilha do Araguaia --o movimento armado organizado pelo PC do B, na região do rio Araguaia, entre 1966 e 1974 contra o regime militar-- entraram com processo na Justiça contra a União em 1982.
Eles reivindicavam que o Exército apresentasse documentos para que pudessem obter atestados de óbitos dos parentes mortos.
Pelo menos 80 militantes do PC do B participaram da guerrilha --entre eles, o atual presidente nacional do PT, José Genoino, que foi preso pelo Exército em 1972.
O Exército descobriu o núcleo guerrilheiro em 1971 e fez três investidas contra os rebeldes. A guerrilha propriamente dita começou em 1972. O movimento só foi vencido em março de 1974.
Estima-se que 16 soldados tenham morrido nas operações. O balanço oficial é de sete guerrilheiros mortos. Em seu último balanço, o Ministério da Justiça contabiliza 61 desaparecidos.
Segundo testemunhos, a maioria dos guerrilheiros foi torturada antes de ser assassinada e seus corpos foram escondidos numa "operação limpeza" feita por militares em 1975
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Entenda a guerrilha do Araguaia e a origem do processo contra a União
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Parentes de vítimas da repressão à guerrilha do Araguaia --o movimento armado organizado pelo PC do B, na região do rio Araguaia, entre 1966 e 1974 contra o regime militar-- entraram com processo na Justiça contra a União em 1982.
Eles reivindicavam que o Exército apresentasse documentos para que pudessem obter atestados de óbitos dos parentes mortos.
Pelo menos 80 militantes do PC do B participaram da guerrilha --entre eles, o atual presidente nacional do PT, José Genoino, que foi preso pelo Exército em 1972.
O Exército descobriu o núcleo guerrilheiro em 1971 e fez três investidas contra os rebeldes. A guerrilha propriamente dita começou em 1972. O movimento só foi vencido em março de 1974.
Estima-se que 16 soldados tenham morrido nas operações. O balanço oficial é de sete guerrilheiros mortos. Em seu último balanço, o Ministério da Justiça contabiliza 61 desaparecidos.
Segundo testemunhos, a maioria dos guerrilheiros foi torturada antes de ser assassinada e seus corpos foram escondidos numa "operação limpeza" feita por militares em 1975
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