Publicidade
Publicidade
22/12/2004
-
07h14
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
O projeto que institui as PPPs (Parceria Público-Privadas) é apontado pelo governo federal como uma alternativa à falta de recursos públicos para investimentos em obras de infra-estrutura, como a construção de rodovias, portos e ferrovias.
O instrumento trata das regras para viabilizar investimentos conjuntos do setor produtivo (dinheiro privado) e dos governos (dinheiro público).
Pelo texto, o Estado garante retorno mínimo para empreendimentos que provavelmente não atrairiam o interesse da iniciativa privada.
Entre os pontos mais polêmicos, está a garantia de prioridade no Orçamento aos pagamentos de obras e serviços tocados mediante parcerias--a chamada cláusula de precedência.
A medida foi defendida pelos fundos de pensão e pelas empreiteiras, potenciais parceiros nas PPPs.
Modalidades das parcerias
1) Por meio da concessão de serviços de obras públicas: quando envolver complementação de tarifa pelo governo, como no caso da exploração de pedágios em estradas construídas pela iniciativa privada
2) Por meio de contrato de prestação de serviços no qual o governo seja usuário direta ou indireta, como na construção de presídios
Limites
União, Estados e municípios não podem comprometer mais do que 1% de suas receitas com as PPPs. Se Estados e municípios ultrapassarem esse limite, terão suspensos os repasses de recursos voluntários da União
A mesma punição está prevista em caso de descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal
União, Estados e municípios só podem entrar com até 70% dos recursos por projeto. Havendo participação de fundos de pensão controlados pelo governo, o limite sobe para 80%
Fundo Garantidor
Com R$ 6 bilhões, entre recursos do Orçamento e ativos da União (como ações de estatais de fácil comercialização), o fundo terá natureza privada, de modo que o governo não possa utilizar o dinheiro para outro propósito que não as PPPs
Estados e municípios com projetos de PPPs terão de criar seus próprios fundos garantidores
Arbitragem
Foi estabelecida a opção da arbitragem para a solução de conflitos. Por esse mecanismo, partes privadas em desacordo podem resolver disputas sem recorrer à Justiça, indicando especialistas para servirem como "juizes"
Execução de obra pública
É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada nos casos em que o único objetivo seja o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública
Leia mais
Senado aprova as Parcerias Público-Privadas
Alckmin diz que projeto não é uma maravilha
Entenda o papel do governo federal com as PPPs
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Parcerias Público-Privadas
Entenda o projeto das Parcerias Público-Privadas
Publicidade
da Folha de S.Paulo
O projeto que institui as PPPs (Parceria Público-Privadas) é apontado pelo governo federal como uma alternativa à falta de recursos públicos para investimentos em obras de infra-estrutura, como a construção de rodovias, portos e ferrovias.
O instrumento trata das regras para viabilizar investimentos conjuntos do setor produtivo (dinheiro privado) e dos governos (dinheiro público).
Pelo texto, o Estado garante retorno mínimo para empreendimentos que provavelmente não atrairiam o interesse da iniciativa privada.
Entre os pontos mais polêmicos, está a garantia de prioridade no Orçamento aos pagamentos de obras e serviços tocados mediante parcerias--a chamada cláusula de precedência.
A medida foi defendida pelos fundos de pensão e pelas empreiteiras, potenciais parceiros nas PPPs.
Modalidades das parcerias
1) Por meio da concessão de serviços de obras públicas: quando envolver complementação de tarifa pelo governo, como no caso da exploração de pedágios em estradas construídas pela iniciativa privada
2) Por meio de contrato de prestação de serviços no qual o governo seja usuário direta ou indireta, como na construção de presídios
Limites
União, Estados e municípios não podem comprometer mais do que 1% de suas receitas com as PPPs. Se Estados e municípios ultrapassarem esse limite, terão suspensos os repasses de recursos voluntários da União
A mesma punição está prevista em caso de descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal
União, Estados e municípios só podem entrar com até 70% dos recursos por projeto. Havendo participação de fundos de pensão controlados pelo governo, o limite sobe para 80%
Fundo Garantidor
Com R$ 6 bilhões, entre recursos do Orçamento e ativos da União (como ações de estatais de fácil comercialização), o fundo terá natureza privada, de modo que o governo não possa utilizar o dinheiro para outro propósito que não as PPPs
Estados e municípios com projetos de PPPs terão de criar seus próprios fundos garantidores
Arbitragem
Foi estabelecida a opção da arbitragem para a solução de conflitos. Por esse mecanismo, partes privadas em desacordo podem resolver disputas sem recorrer à Justiça, indicando especialistas para servirem como "juizes"
Execução de obra pública
É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada nos casos em que o único objetivo seja o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice