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01/01/2005
-
09h13
CAIO JUNQUEIRA
da Folha Online
A Câmara Municipal de São Paulo tem na tarde de hoje uma acirrada disputa para a presidência da Casa. Por enquanto, concorrem os vereadores Ricardo Montoro (PSDB) --candidato do prefeito eleito José Serra--, e o "independente" Carlos Giannazi (PT).
Um terceiro candidato deve ser definido hoje pelo chamado "centrão", grupo formado por vereadores do PTB, PMDB, PP, PL e PC do B. Aliado ao PT na eleição de hoje, o centrão lançará o candidato a presidente, que deve ficar entre Wadih Mutran (PP), Celso Jatene (PTB) e Farhat (PTB) e os petistas indicarão o candidato a primeiro-secretário.
O placar da disputa está em 27 a 27 entre Montoro e o candidato do "centrão". Para a eleição do presidente da Casa, é necessária a maioria simples --28 vereadores.
O PSDB já tem o apoio dos 13 vereadores tucanos, 3 do PTB, 3 do PV, 2 do PFL, 2 do PPS e 2 do PDT, 1 do PP e 1 do PSB.
Nesta semana, no entanto, o centrão reduziu seu número de 17 para 15 vereadores, uma vez que os dois vereadores eleitos ligados à Igreja Universal, Bispo Atílio Francisco (PTB) e Jorge Borges (PP), manifestaram apoio a Montoro. A coordenação política da igreja pressionou ambos para que se desligassem do grupo.
A união, no entanto, visa somente a eleição para a Mesa, uma vez que os petistas já manifestaram que farão oposição ao prefeito eleito José Serra (PSDB). Por sua vez, os vereadores do "centrão" afirmam que terão um posicionamento de independência em relação ao futuro prefeito.
Para consolidar a vitória, o PSDB aposta desde o início no PTB. Os tucanos ofereceram ao partido, que terá sete vereadores em 2005, o segundo cargo mais importante da Câmara Municipal, a primeira secretaria da Mesa Diretora. A estratégi tem dado certo: os tucanos já conseguiram o apoio de três deles.
A primeira secretaria havia sido oferecida antes ao PT, mas a sigla, com 13 vereadores no ano que vem, recusou o acordo. Agora, dizem os tucanos, ficou tarde demais para uma composição com os petistas.
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Um terceiro candidato deve ser definido hoje pelo chamado "centrão", grupo formado por vereadores do PTB, PMDB, PP, PL e PC do B. Aliado ao PT na eleição de hoje, o centrão lançará o candidato a presidente, que deve ficar entre Wadih Mutran (PP), Celso Jatene (PTB) e Farhat (PTB) e os petistas indicarão o candidato a primeiro-secretário.
O placar da disputa está em 27 a 27 entre Montoro e o candidato do "centrão". Para a eleição do presidente da Casa, é necessária a maioria simples --28 vereadores.
O PSDB já tem o apoio dos 13 vereadores tucanos, 3 do PTB, 3 do PV, 2 do PFL, 2 do PPS e 2 do PDT, 1 do PP e 1 do PSB.
Nesta semana, no entanto, o centrão reduziu seu número de 17 para 15 vereadores, uma vez que os dois vereadores eleitos ligados à Igreja Universal, Bispo Atílio Francisco (PTB) e Jorge Borges (PP), manifestaram apoio a Montoro. A coordenação política da igreja pressionou ambos para que se desligassem do grupo.
A união, no entanto, visa somente a eleição para a Mesa, uma vez que os petistas já manifestaram que farão oposição ao prefeito eleito José Serra (PSDB). Por sua vez, os vereadores do "centrão" afirmam que terão um posicionamento de independência em relação ao futuro prefeito.
Para consolidar a vitória, o PSDB aposta desde o início no PTB. Os tucanos ofereceram ao partido, que terá sete vereadores em 2005, o segundo cargo mais importante da Câmara Municipal, a primeira secretaria da Mesa Diretora. A estratégi tem dado certo: os tucanos já conseguiram o apoio de três deles.
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