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01/01/2005
-
09h45
CAIO JUNQUEIRA
da Folha Online
O prefeito eleito de São Paulo, José Serra (PSDB), terminou nesta semana a formação do seu secretariado. Pelo menos seis nomes foram indicações de caráter político, provenientes de partidos que fizeram parte da coligação que elegeu Serra ou que formaram o bloco de apoio ao tucano no segundo turno das eleições.
A opção por essas indicações impediu Serra de "enxugar" a máquina administrativa --promessa feita durante a campanha--, já que ele deixou de fundir ou eliminar pastas para poder dar cargos no primeiro escalão aos aliados.
O PFL, partido do vice de Serra, Gilberto Kassab, indicou os nomes para duas secretarias: Orlando de Almeida (Habitação) e Aristodemo Pinotti (Educação).
Já o PPS --que também fez parte da coligação que elegeu o tucano--, ficou com a pasta de Esportes, que será comandada pelo professor de educação física e deputado Marquinhos Tortorello. A equipe de transição pretendia, a princípio, absorver as atribuições desta pasta à Secretaria da Cultura.
A futura secretária de Relações Internacionais, Helena Maria Gasparian, 50, embora seja diplomata há 20 anos, é casada com o deputado Arnaldo Jardim (PPS), o principal articulador do partido com o PSDB e responsável pela indicação de Tortorello. A extinção dessa secretaria chegou a ser anunciada por Serra neste mês, mas o prefeito eleito disse ter reavaliado a decisão.
O ex-petista Eduardo Jorge, hoje no PV, foi o primeiro secretário da Saúde da prefeita Marta Suplicy (PT). Ele, que ocupará a pasta de Verde e Meio Ambiente, foi a alternativa encontrada por Serra para contemplar o PV com um cargo, já que o partido o apoiou no segundo turno das eleições.
O PDT recebeu a pasta do Trabalho, com a nomeação do cientista político Gilmar Vianna. Ele foi indicado por Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, candidato derrotado do partido nas eleições municipais deste ano e que declarou apoio a Serra no segundo turno. A equipe de Serra planejava fundir as secretarias do Trabalho e da Assistência Social.
Técnicos
Nas áreas estratégicas, como finanças e transporte, Serra indicou técnicos. A anunciada "pequena equipe econômica", conforme definiu o prefeito eleito quando apresentou os primeiros nomes para seu governo, é composta pelo economista Francisco Luna (Planejamento) e o auditor-fiscal Mauro Ricardo Costa (Finanças). O economista José Roberto Afonso também faz parte da equipe.
Na área de transportes, todos os indicados também foram nomes técnicos. A secretaria ficará com o engenheiro e economista Frederico Bussinger, e a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) com o engenheiro Roberto Salvador Scaringella, que fundou a instituição.
Um órgão novo será criado, o GEM (Grupo Executivo da Mobilidade), que será responsável pela integração e coordenação das ações de trânsito e transporte. Para chefiá-lo, o escolhido foi o também engenheiro Rogério Belda, assessor da diretoria de planejamento do metrô de São Paulo e vice-presidente da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos).
Para chefiar a SPTrans, empresa que gerencia o transporte coletivo na cidade, o futuro prefeito escalou outro engenheiro: Ulrich Hoffmann, formado pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). Ele já foi diretor de planejamento e desenvolvimento da Ceagesp.
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da Folha Online
O prefeito eleito de São Paulo, José Serra (PSDB), terminou nesta semana a formação do seu secretariado. Pelo menos seis nomes foram indicações de caráter político, provenientes de partidos que fizeram parte da coligação que elegeu Serra ou que formaram o bloco de apoio ao tucano no segundo turno das eleições.
A opção por essas indicações impediu Serra de "enxugar" a máquina administrativa --promessa feita durante a campanha--, já que ele deixou de fundir ou eliminar pastas para poder dar cargos no primeiro escalão aos aliados.
O PFL, partido do vice de Serra, Gilberto Kassab, indicou os nomes para duas secretarias: Orlando de Almeida (Habitação) e Aristodemo Pinotti (Educação).
Já o PPS --que também fez parte da coligação que elegeu o tucano--, ficou com a pasta de Esportes, que será comandada pelo professor de educação física e deputado Marquinhos Tortorello. A equipe de transição pretendia, a princípio, absorver as atribuições desta pasta à Secretaria da Cultura.
A futura secretária de Relações Internacionais, Helena Maria Gasparian, 50, embora seja diplomata há 20 anos, é casada com o deputado Arnaldo Jardim (PPS), o principal articulador do partido com o PSDB e responsável pela indicação de Tortorello. A extinção dessa secretaria chegou a ser anunciada por Serra neste mês, mas o prefeito eleito disse ter reavaliado a decisão.
O ex-petista Eduardo Jorge, hoje no PV, foi o primeiro secretário da Saúde da prefeita Marta Suplicy (PT). Ele, que ocupará a pasta de Verde e Meio Ambiente, foi a alternativa encontrada por Serra para contemplar o PV com um cargo, já que o partido o apoiou no segundo turno das eleições.
O PDT recebeu a pasta do Trabalho, com a nomeação do cientista político Gilmar Vianna. Ele foi indicado por Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, candidato derrotado do partido nas eleições municipais deste ano e que declarou apoio a Serra no segundo turno. A equipe de Serra planejava fundir as secretarias do Trabalho e da Assistência Social.
Técnicos
Nas áreas estratégicas, como finanças e transporte, Serra indicou técnicos. A anunciada "pequena equipe econômica", conforme definiu o prefeito eleito quando apresentou os primeiros nomes para seu governo, é composta pelo economista Francisco Luna (Planejamento) e o auditor-fiscal Mauro Ricardo Costa (Finanças). O economista José Roberto Afonso também faz parte da equipe.
Na área de transportes, todos os indicados também foram nomes técnicos. A secretaria ficará com o engenheiro e economista Frederico Bussinger, e a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) com o engenheiro Roberto Salvador Scaringella, que fundou a instituição.
Um órgão novo será criado, o GEM (Grupo Executivo da Mobilidade), que será responsável pela integração e coordenação das ações de trânsito e transporte. Para chefiá-lo, o escolhido foi o também engenheiro Rogério Belda, assessor da diretoria de planejamento do metrô de São Paulo e vice-presidente da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos).
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