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17/01/2005
-
18h51
da Folha Online
O prefeito de Peruíbe (130 km ao sul de São Paulo), José Roberto Preto (PTB), informou que doará seu salário mensal de R$ 11.325,00 a entidades de assistência social da cidade durante os quatro anos de governo.
Essa foi uma das promessas de campanha de Preto, que é empreiteiro. Nas eleições, ele venceu Gilson Bargieri (PL), por 16.567 (51,42%) a 12.815 (39,78%).
Preto é um dos proprietários da empresa Emparsanco, com sede em São Bernardo do Campo (ABC paulista), e que tem laços estreitos com o PT. Durante a campanha, apresentava-se informalmente como o "amigo do Lula", já que dizia ter sido vizinho do presidente.
A empresa foi investigada pelo Ministério Público depois de uma reportagem ter apontado indícios de favorecimento em uma licitação em Santo André (ABC paulista), de R$ 108,6 milhões. Em abril de 2000, o Tribunal de Contas do Estado mandou suspender a licitação, feita na gestão de Celso Daniel (PT), morto em 2002.
A assessoria do prefeito informou que sua empresa fazia parte de um consórcio no qual não era a acionista majoritária.
O prefeito também ganhou concorrência para coletar lixo em Belém (PA), então administrada pelo PT. Além disso, esteve relacionada com a CPI do Banestado.
Em maio de 2003, o administrador da empresa, Jaci Munhoz, foi condenado pelo Tribunal Regional Federal de Porto Alegre (RS) por suposto envio de R$ 200 mil para o exterior por meio de um laranja. Munhoz alegou que o dinheiro foi usado para "compra de maquinário" de uma empresa paraguaia.
"Ajuda"
Suas empresas geram mais de 3.000 empregos diretos e indiretos. O faturamento anual delas corresponde a mais de seis vezes a previsão de Orçamento do município de Peruíbe para 2005, de R$ 71 milhões.
Ele diz que não precisa ser prefeito e que exerce o cargo "para poder ajudar ainda mais as pessoas e a cidade que eu amo". "Hoje minhas empresas caminham praticamente sozinhas. Eu tenho um bom tempo disponível para realizar outros projetos. Como empresário, acredito que atingi tudo o que um homem pode alcançar."
O prefeito diz que desde que começou a freqüentar a cidade --há cerca de 30 anos-- ajuda entidades assistenciais, igrejas e famílias carentes. "Desde quando eu tinha muito pouco, mas muito pouquinho mesmo, eu sempre guardei alguma coisa para ajudar às pessoas que tinham menos do que eu."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Peruíbe
Prefeito de Peruíbe (SP) diz que doará salário a entidades sociais
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O prefeito de Peruíbe (130 km ao sul de São Paulo), José Roberto Preto (PTB), informou que doará seu salário mensal de R$ 11.325,00 a entidades de assistência social da cidade durante os quatro anos de governo.
Essa foi uma das promessas de campanha de Preto, que é empreiteiro. Nas eleições, ele venceu Gilson Bargieri (PL), por 16.567 (51,42%) a 12.815 (39,78%).
Preto é um dos proprietários da empresa Emparsanco, com sede em São Bernardo do Campo (ABC paulista), e que tem laços estreitos com o PT. Durante a campanha, apresentava-se informalmente como o "amigo do Lula", já que dizia ter sido vizinho do presidente.
A empresa foi investigada pelo Ministério Público depois de uma reportagem ter apontado indícios de favorecimento em uma licitação em Santo André (ABC paulista), de R$ 108,6 milhões. Em abril de 2000, o Tribunal de Contas do Estado mandou suspender a licitação, feita na gestão de Celso Daniel (PT), morto em 2002.
A assessoria do prefeito informou que sua empresa fazia parte de um consórcio no qual não era a acionista majoritária.
O prefeito também ganhou concorrência para coletar lixo em Belém (PA), então administrada pelo PT. Além disso, esteve relacionada com a CPI do Banestado.
Em maio de 2003, o administrador da empresa, Jaci Munhoz, foi condenado pelo Tribunal Regional Federal de Porto Alegre (RS) por suposto envio de R$ 200 mil para o exterior por meio de um laranja. Munhoz alegou que o dinheiro foi usado para "compra de maquinário" de uma empresa paraguaia.
"Ajuda"
Suas empresas geram mais de 3.000 empregos diretos e indiretos. O faturamento anual delas corresponde a mais de seis vezes a previsão de Orçamento do município de Peruíbe para 2005, de R$ 71 milhões.
Ele diz que não precisa ser prefeito e que exerce o cargo "para poder ajudar ainda mais as pessoas e a cidade que eu amo". "Hoje minhas empresas caminham praticamente sozinhas. Eu tenho um bom tempo disponível para realizar outros projetos. Como empresário, acredito que atingi tudo o que um homem pode alcançar."
O prefeito diz que desde que começou a freqüentar a cidade --há cerca de 30 anos-- ajuda entidades assistenciais, igrejas e famílias carentes. "Desde quando eu tinha muito pouco, mas muito pouquinho mesmo, eu sempre guardei alguma coisa para ajudar às pessoas que tinham menos do que eu."
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