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17/12/2009 - 11h25

Senado aprova projeto que limita gastos com pessoal e encargos sociais

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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília

O Senado aprovou nesta quarta-feira um projeto que fixa em até 2,5% o aumento real, acima da inflação, para a folha de pagamento dos funcionários públicos da União. A proposta estabelece esse percentual como teto e ainda precisa ser aprovada pela Câmara.

Aprovado com o aval de 48 senadores que estavam presentes na sessão de ontem à noite, o projeto altera a Lei de Responsabilidade Fiscal para limitar as despesas com pessoal e encargos sociais da União até 2019.

Durante a discussão do projeto, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse que o atual governo "tem abusado, gastado excessivamente". O tucano afirmou que os gastos correntes cresceram de forma "exorbitante" e que o valor real do salário do funcionalismo público da União cresceu entre 12% e 61% no período de 2002 a 2008.

Segundo Dias, o projeto é importante para criar uma nova cultura e conter a "degradação fiscal" registrada nos últimos meses.

"Aqueles mais próximos do presidente, aqueles que ocupam cargos comissionados são privilegiados e obtiveram, no período, ganhos reais de salário. [...] [Esse projeto] é uma contribuição para conter essa irresponsabilidade administrativa, que permeia, em muitas ocasiões, determinados governos, especialmente na antevéspera do pleito eleitoral."

De acordo com um estudo divulgado nesta semana pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o país tem 8,3 milhões de servidores públicos --número que exclui funcionário de empresas de capital misto, como Eletrobrás, Petrobras e Banco do Brasil. Cerca de 90% desses funcionários (7,5 milhões) são empregados pelo Poder Executivo.

A pesquisa mostra que o Estado de São Paulo é que mais possui funcionários públicos, com um total de 1,6 milhão, seguido por Minas Gerais (816, 3 mil) e pelo Rio de Janeiro (686 mil).

Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
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Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
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Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
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