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Meirelles diz que não aspira à vice; PMDB também não o quer lá
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NATUZA NERY
da Reuters, em Brasília
A depender da declaração dada pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, nesta quinta-feira, ele não estaria hoje na lista tríplice pedida ao PMDB pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a indicação do vice na chapa da ministra Dilma Rousseff.
"Eu não tenho pretensões a cargos dessa ordem, a cargos de âmbito nacional", disse ele no programa de rádio Bom Dia, Ministro.
Meirelles é "cristão-novo" no partido. Ingressou no PMDB em setembro para ter legenda nas eleições de 2010. É cotado a quase tudo: governo de Goiás, Senado Federal e vice-presidente ao lado da ministra. A princípio, Lula o quer à frente do BC até dezembro, o que o deixaria fora da disputa eleitoral.
A vaga de vice é o caminho mais difícil. O presidente da República até que gostaria de vê-lo no posto em detrimento do presidente da Câmara, Michel Temer (SP), principal cotado à vaga, mas Meirelles não tem o apoio dentro do PMDB.
A ideia da lista tríplice, por outro lado, acabou elevando seu passe e desvalorizou o de Temer, influente na legenda e, portanto, fundamental ao desfecho da aliança. A matemática, no entanto, pesa contra o chefe da autoridade monetária: ele não teria votos na convenção do PMDB que decidirá o destino do partido. Ele sequer tem direito a voto, pois não preenche ainda os requisitos a essa finalidade.
Por isso a declaração do titular do BC não pode ser lida de forma isolada. Ela vem justamente num momento em que Temer --licenciado do comando da legenda--precisa reunir todo o apoio que puder para se tornar viável.
O PMDB sequer trata Meirelles como possibilidade. Quando trata, é para reforçar que ele, chamado de "cristão novo" nas rodas peemedebistas, não tem chance alguma de ser indicado à vaga.
Apesar disso, seus colegas reconhecem seu esforço em adquirir um pouco mais de vida partidária.
"Ele está tentando se aproximar", disse o deputado Eunício Oliveira (PMDB-CE), anfitrião de um jantar há dois dias em que Meirelles foi um dos poucos convidados.
A declaração de Meirelles desta manhã foi vista por Temer como um esforço de não estimular a polêmica da lista tríplice e sobretudo de seu nome fazer parte dele, disse uma fonte do partido.
O comentário, porém, argumentou a fonte, não é taxativo pois o desinteresse mostrado pode não refletir o desejo do presidente Lula.
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hoje, tem uma escumalha a compor sua base de governo, institutos de pesquisa amigos que lhe conseguem amostras sortudas, e uma tropa de tonton macoutes a demonstrar sua verve "democrática" na internet.
é impressionante.
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Realmente, só tem uma explicação para pagarmos R$ 2,67 o litro: a GANÂNCIA do Governo com seus impostos e a busca desenfreada dos lucros exorbitantes da nossa querida e estimada estatal brasileira que refina o petróleo por ela mesma explorado nas "terras tupiniquins", então o "velho PT", lembram-se deles, quando oposição???Vão ao MP,contra o Serra devido as enchentes........e dá para entender???
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