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30/01/2005 - 23h36

"Bush condena mundo à destruição", diz Chávez no Fórum Social

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CAIO JUNQUEIRA
Enviado especial da Folha Online a Porto Alegre

Em um discurso que durou cerca de duas horas, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, fez de sua apresentação no 5º Fórum Social Mundial um ato contra os Estados Unidos e o neoliberalismo.

"Se não vier a força, a consciência e a organização para resistir ou enfrentar o neoliberalismo, a doutrina Bush condenará o mundo à destruição. O povo não vai se calar frente à imposição de um modelo de neoliberalismo e imperialismo", disse.

Chávez disse ser necessário "resistir ao imperialismo americano" e afirmou que "algum dia o imperialismo americano acabará e o povo vai saltar em liberdade".

"É preciso romper a hegemonia capitalista. É o caminho das revoluções" não há outro caminho. Vamos fazer um verdadeira conspiração antiimperialismo e antiglobalização."

Cerca de 10 mil pessoas lotaram o ginásio Gigantinho --o mesmo em que Lula discursou na última quinta-feira. Do lado de fora, 2.000 pessoas assistiram ao evento em um telão instalado pelos organizadores.

O presidente venezuelano mencionou nomes de pessoas que considera revolucionárias por terem lutado contra imperialistas. A lista foi de Luiz Carlos Prestes (1898-1990) a Jesus Cristo, que, segundo ele, "é um dos maiores lutadores antiimperialistas". "Lutava contra a pobreza. Foi um grande revolucionário."

Defesa

Assim como Lula fez na última quinta-feira, Chávez defendeu diversos setores de sua gestão. "Fizemos avanços no modelo social de inclusão, na política de poder. Houve crescimento econômico, o desemprego e a inflação caíram. A reservas internacionais bateram recorde histórico e houve aumento da produção petrolífera."

Ao defender realizações na área de educação, criticou ainda a privatização de bens que, segundo ele, são direitos universais. "Na Venezuela, os jovens não podiam ir à universidade porque eram privatizadas. A saúde foi privatizada. Isso não se pode privatizar. É um direito universal. Educação, água e energia elétrica não podem ser privatizados."

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