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01/02/2005
-
20h16
da Folha Online
O ministro Ciro Gomes comanda a pasta da Integração Nacional desde a posse do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2003. Candidato derrotado das eleições presidenciais, Ciro Gomes se tornou um dos principais defensores do governo Lula e homem forte do seu ministério.
Teve a pasta com o maior corte no Orçamento no primeiro ano de governo, com mais de 90% das verbas contingenciadas. Entre os corredores do Planalto, Gomes é apontado como virtual candidato a vice na chapa de Lula nas eleições de 2006.
Ao não reclamar dos cortes e apoiar a política econômica do governo Lula, Ciro Gomes se transformou em homem de confiança do Planalto e desafeto dentro do seu próprio partido. No PPS, ele sempre disputou espaço com o presidente da legenda, deputado Roberto Freire (PE), que já avaliou o comportamento de Ciro Gomes como individualista.
De estilo polêmico, Ciro Gomes chegou a entregar seu cargo ao presidente Lula no final do ano passado, após a decisão do PPS de abandonar a base aliada do governo. A permanência do ministro no governo inviabilizou definitivamente sua relação com Freire.
Destino
Recentemente, em reunião com os líderes do PMDB, o presidente Lula sugeriu ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) e ao líder peemedebista no Senado, Renan Calheiros a filiação de Ciro ao partido.
A busca para uma nova legenda que abrigue Ciro Gomes envolve não apenas uma acomodação imediata, mas também uma estratégia de campanha para a presidência da República em 2006.
Várias fontes do Planalto apontam Ciro Gomes como o virtual vice-presidente de Lula na chapa da reeleição, em substituição a José Alencar, do PL. O ministro das Comunicações, Eunício Oliveira do PMDB informou que fez o convite para que Ciro ingresse na sua legenda há cinco meses.
O PTB também já abriu suas portas para Ciro Gomes. Esta é a legenda onde se apostava que o ministro fosse ingressar até o surgimento das ofertas peemedebistas.
No momento, o PPS ocupa três cargos de maior relevância no governo federal. Há a pasta de Ciro Gomes, uma posição de direção dentro do Ministério da Saúde e a presidência da Funai
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PPS desliga Ciro Gomes do partido
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Defensor de Lula, Ciro é apontado como virtual candidato a vice em 2006
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Teve a pasta com o maior corte no Orçamento no primeiro ano de governo, com mais de 90% das verbas contingenciadas. Entre os corredores do Planalto, Gomes é apontado como virtual candidato a vice na chapa de Lula nas eleições de 2006.
Ao não reclamar dos cortes e apoiar a política econômica do governo Lula, Ciro Gomes se transformou em homem de confiança do Planalto e desafeto dentro do seu próprio partido. No PPS, ele sempre disputou espaço com o presidente da legenda, deputado Roberto Freire (PE), que já avaliou o comportamento de Ciro Gomes como individualista.
De estilo polêmico, Ciro Gomes chegou a entregar seu cargo ao presidente Lula no final do ano passado, após a decisão do PPS de abandonar a base aliada do governo. A permanência do ministro no governo inviabilizou definitivamente sua relação com Freire.
Destino
Recentemente, em reunião com os líderes do PMDB, o presidente Lula sugeriu ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) e ao líder peemedebista no Senado, Renan Calheiros a filiação de Ciro ao partido.
A busca para uma nova legenda que abrigue Ciro Gomes envolve não apenas uma acomodação imediata, mas também uma estratégia de campanha para a presidência da República em 2006.
Várias fontes do Planalto apontam Ciro Gomes como o virtual vice-presidente de Lula na chapa da reeleição, em substituição a José Alencar, do PL. O ministro das Comunicações, Eunício Oliveira do PMDB informou que fez o convite para que Ciro ingresse na sua legenda há cinco meses.
O PTB também já abriu suas portas para Ciro Gomes. Esta é a legenda onde se apostava que o ministro fosse ingressar até o surgimento das ofertas peemedebistas.
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