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08/02/2005 - 09h36

Sem-terra atribui crime a quadrilha

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da Agência Folha, em Recife

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) de Pernambuco negou ontem o envolvimento dos assentados do engenho Bananeira, em Quipapá, no conflito que resultou na morte do soldado da Polícia Militar Luiz Pereira da Silva e no seqüestro do sargento Cícero Jacinto da Silva.

Segundo o líder do movimento no Estado, Jaime Amorim, o principal suspeito de envolvimento no crime, um homem identificado por Ricardo [José Ricardo de Oliveira Rodrigues], foi expulso do MST em novembro passado "por desvio de conduta".

"Houve uma confusão", disse. "Não foram os assentados que cometeram o crime", declarou. Segundo Amorim, Ricardo pertencia ao assentamento, que tem 46 famílias, mas deixou o local após a expulsão. A mulher dele continua morando na gleba.

O líder sem-terra afirmou que o suspeito e um irmão dele, também expulso do MST, formavam "um grupo violento". Os dois foram acusados de roubar seis motos dos assentados, disse.

Segundo ele, um grupo de lavradores correu para socorrer o casal porque não reconheceu os três policiais, que não usavam fardas.
Amorim acusa a quadrilha de atacar os PMs. Ele suspeita que os bandidos se infiltraram no acampamento. Para o líder sem-terra, eles planejavam ações criminosas sem conhecimento de lavradores.

"O pessoal está amedrontado lá", disse. Segundo ele, o MST vai divulgar hoje uma nota oficial sobre o caso.

O comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar de Palmares, major Sillas Charamba, disse esperar que o movimento "entregue os assassinos para mostrar que não compactua com o crime". O líder sem-terra afirmou que os suspeitos não estão mais no assentamento.

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