Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
29/12/2009 - 12h33

Prazo para atualização cadastral do Bolsa Família termina na quinta-feira

Publicidade

da Folha Online

Os gestores municipais do programa Bolsa Família têm até a próxima quinta-feira (31) para atualizar o cadastro. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, 585 mil famílias apresentaram dados diferentes sobre rendimento ou participação no mercado de trabalho formal no cruzamento da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) de 2007, do Ministério do Trabalho, com o Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal.

Se os dados não forem atualizados até o prazo estabelecido pelo governo, serão cancelados em definitivo a partir de janeiro de 2010.

O cruzamento das informações é um dos mecanismos adotados pelo ministério para melhorar a focalização do programa. Como o vínculo empregatício da população pobre é muito variável, os resultados encontrados são checados pelos gestores municipais para evitar cancelamento indevido de benefícios.

Para corrigir as inconsistências de informações, basta que os gestores municipais façam a atualização cadastral ou, se necessário, procedam uma visita domiciliar para checar a situação econômica da família.

Em outubro, o Ministério do Desenvolvimento Social bloqueou quase 1 milhão de benefícios do Bolsa Família por falta de atualização cadastral. Os beneficiários do programa deveriam ter atualizados seus dados até 31 de outubro.

Para manter o recebimento do Bolsa Família é necessário que a família comprove renda mensal per capita de até R$ 140, mantenha os filhos na escola, tenha a agenda de saúde em dia, além de renovar o cadastro de dados.

Os beneficiários do Bolsa Família receberam R$ 12,4 bilhões do governo federal entre janeiro e dezembro de 2009, 13,8% a mais do que em 2008. No ano passado, foram investidos R$ 10,9 bilhões no programa. O Bolsa Família beneficia 12,3 milhões de famílias.

Comentários dos leitores
Elias kuster (92) 20/01/2010 18h45
Elias kuster (92) 20/01/2010 18h45
A bolsa família deve ser analisada sob os seguintes aspectos: na minha opinião, mesmo que esse dinheiro seja usado para matar a fome, deve ser questionado.
Existe um sábio ditado que diz: ensine a pescar e não dê o peixe.
Pois é, isso me leva a questionar fatos que todos sabem, ou seja, esse dinheiro nem sempre é usado para o alimento. Eu escrevi alimento.
Outro aspecto, e este mais importante porque diminue as falhas no primeiro, é o fato da desistência de alunos nas escolas, o que acaba acarretando no corte da referida bolsa.
Pois bem, todo aluno deve sentir gosto pela escola, e não sentir-se obrigado a ir porque se não for, a bolsa é cortada. E este fato prova que o aluno acaba mostrando que não está nem aí para o ensino, mesmo que este lhe garanta matar a fome.
Então o problema é mais complicado do que o governo está imaginando. Antes de mais nada, deve-se acabar com certas bolsas e criar condições para que a maioria da população possa ganhar seu ganha pão de forma justa. Tudo o que é de graça, não se dá o devido valor. Mas para que isso vá aos poucos ganhando força, é necessário que se pense também na qualidade do ensino, no salário dos educadores, na melhoria das escolas, enfim em tudo o que está relacionado com a família. Será que é difícil os pais e responsáveis perceberem que é mais importante garantir o conhecimento do que garantir só uma bolsa, pois esta é por um tempo e o conhecimento é para sempre e não precisar da bolsa no futuro.
sem opinião
avalie fechar
Bolinha da Lulu (825) 20/01/2010 09h44
Bolinha da Lulu (825) 20/01/2010 09h44
manchete;
"Governo cancela 23,5 mil benefícios do Bolsa Família por baixa frequência escolar"
Só!
Pela ONU temos 13,8% de alunos que desistem do ensino fundamental, se fosse para seguir a regra de tirar a bolsa esmola da familia teríamos a bagatela de 1.656.000 bolsas que sumiriam. Agora se fosse pela repetência o percentual é maior, pois chega a 18,7%.
Infelizmente o bolsa foi instituído para que não houvesse trabalho infantil e que todas as crianças fossem a escola para se instruir e aumentar suas oportunidades no mercado de trabalho, mas com o PT virou bolsa esmola ou voto de cabresto, por isso a infelicidade, pois estamos tirando a oportunidade desses cidadãos de terem um futuro e uma vida decente e deixarem de ser massa de manobra de políticos corruptos e sem escrúpulos como muitos que estão no congresso e no governo
sem opinião
avalie fechar
Antonio Gomez (2) 15/01/2010 02h24
Antonio Gomez (2) 15/01/2010 02h24
Gostaria de dizer q concordo com o Cassio Tavares sobre a frase dita pelo FHC. Realmente FHC não foi feliz com esse comentário, porém muito menos feliz foi lula em dizer que o Sarney não deveria ser tratado como uma pessoa comum. Com estra frase lula não ofendeu apenbas os aposentados e sim a nação inteira. Ele simplesmente passou por cima do quinta artigo da Constituição, o q resultaria, num país sério, na renúncia ou impeachment do presidente. Agora, dar apenas 6% de aumento para os aposentados e 11% para o bolsa esmola é o q? Ser bonzinho e legal com os aposentados? Isso apenas serve para mostrar a ideologia de quem está no poder: que trabalhar é coisa de otário. Me arrependo amargamente em ter votado nestes corruptos q estão no poder em 2002. Pelo menos aprendi a lição. Quem me dera que a maioria dos eleitores desse país aprendesse também... sem opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (805)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página