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17/02/2005 - 20h00

Divulgados retratos falados de suspeitos de envolvimento no assassinato da freira

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da Folha Online

A Polícia Civil do Pará divulgou retratos falados de três suspeitos de envolvimento no assassinato da missionária Dorothy Stang, 73. A freira foi assassinada no último sábado, em Anapu, no Pará.

Os retratos foram feitos com base no depoimento de testemunhas e são de dois suspeitos de atirar na irmã Dorothy, identificados como Eduardo e Raifran. O terceiro retrato é do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, conhecido como "Bida". Segundo a polícia, ele teria sido o mandante do assassinato.
Divulgação
Um dos supostos assassinos
Um dos supostos assassinos


Eduardo e Raifran, ainda de acordo com a polícia, seriam capangas do posseiro Amair Feijoli da Cunha, o "Tato", também foragido, que seria uma espécie de testa-de-ferro de Bida.
Divulgação
Um dos supostos assassinos
Um dos supostos assassinos


A polícia acredita que os assassinos estejam escondidos na mata, já que Anapu é cercada por áreas de mata densa. Uma picape queimada foi apreendida pela polícia no sábado, perto do local onde ocorreu o crime. A suspeita é de que o veículo seria usado para a fuga, mas acabou sendo abandonado porque atolou no meio da mata.

Medidas

Em resposta aos assassinatos da missionária norte-americana e de outras três pessoas no Pará ocorridos na última semana, o governo federal anunciou hoje um pacote de medidas para combater a grilagem de terras, a violência e os crimes ambientais no Estado.
Divulgação
Um dos supostos assassinos
Um dos supostos assassinos


Entre as ações do governo estão a criação de um gabinete provisório de gestão integrada no Pará que dará suporte às atividades da Polícia Federal, do Ibama, do Incra, dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Meio Ambiente e da Secretaria Nacional de Direitos Humanos.

O Palácio do Planalto ainda avalia as questões logísticas para definir a instalação do gabinete avançado do governo federal em Belém ou em Altamira.

Entre as medidas, reunidas em seis decretos, estão uma medida provisória e um projeto de lei que foram anunciadas dois dias após o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, ter descartado a necessidade de uma "força-tarefa" para a região de conflito agrário.

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