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21/02/2005
-
15h53
da Folha Online
A Polícia Civil do Pará informou nesta segunda-feira que foi decretado segredo de Justiça no inquérito que investiga o assassinato da missionária americana Dorothy Stang, 73, no último dia 12, em Anapu (PA).
O delegado Waldir Freire apresentou à imprensa o decreto expedido pelo juiz Lauro Alexandrino, da comarca de Pacajá (PA). O decreto foi feito a pedido do promotor de Justiça Fábio Brabo de Araújo, do Ministério Público Estadual, que disse ter agido em nome da força-tarefa formada para investigar o caso.
Segundo o delegado, em seu depoimento nesta segunda-feira, o acusado de ser o executor do crime, o pistoleiro Rayfran das Neves Sales, conhecido por Fogoió, preso neste domingo, confessou ter assassinado a missionária.
Fogoió teria afirmado ainda que o mandante do crime seria um candidato a vice-prefeito derrotado nas últimas eleições municipais, segundo a assessoria do governo do Estado.
Waldir Freire disse que não poderá informar mais nada sobre o depoimento. "A Polícia Civil foi determinada pela Justiça a não mais se manifestar sobre o assunto."
Questionado pela imprensa sobre sua avaliação a respeito do decreto, Freire afirmou que "decisão judicial, a gente não tem como avaliar". "O que a polícia esperava era a prisão", completou.
Ainda segundo o delegado, nenhum defensor acompanhou Fogoió no depoimento, apenas representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e da CPT (Comissão Pastoral da Terra).
Acusados
Fogoió foi o segundo acusado pelo assassinato preso neste fim de semana. Um segundo pistoleiro, Uilquelano de Souza Pinto, conhecido como Eduardo, e o fazendeiro Vitalmiro Gonçalves de Moura, conhecido como Bida, suposto mandante do assassinato da missionária, que pode se entregar nesta segunda-feira, estão foragidos.
A rendição do fazendeiro está sendo negociada pelo advogado do acusado desde sábado.
A prisão de Fogoió foi feita no início da noite de ontem em uma ação das polícias Civil e Militar com o apoio de soldados do Exército. Ele foi encontrado numa floresta, nas proximidades de Anapu.
Rayfran das Neves Sales foi identificado por uma das testemunhas do caso, que o reconheceu por meio de fotos mostradas pela polícia.
O agricultor Amair Feijoli da Cunha, outro dos quatro acusados pelo assassinato da freira Dorothy Stang, já foi formalmente indiciado por homicídio qualificado em processos conduzidos pelas polícias Civil e Federal.
Cunha, conhecido como Tato, prestou depoimento à Polícia Civil de Altamira (PA). Ele é suspeito de ter contratado, a mando do fazendeiro Vitalmiro de Moura Bastos, os supostos pistoleiros Rayfran das Neves Sales e Uilquelano de Souza Pinto para matarem a irmã Dorothy Stang.
Tato se apresentou neste sábado, por volta das 13h, à Polícia Civil do Pará em Altamira. Cunha, que negou as acusações e estava com prisão preventiva decretada, foi o primeiro dos quatro suspeitos de participação no crime a ser preso.
Com Agência Brasil
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A Polícia Civil do Pará informou nesta segunda-feira que foi decretado segredo de Justiça no inquérito que investiga o assassinato da missionária americana Dorothy Stang, 73, no último dia 12, em Anapu (PA).
O delegado Waldir Freire apresentou à imprensa o decreto expedido pelo juiz Lauro Alexandrino, da comarca de Pacajá (PA). O decreto foi feito a pedido do promotor de Justiça Fábio Brabo de Araújo, do Ministério Público Estadual, que disse ter agido em nome da força-tarefa formada para investigar o caso.
Segundo o delegado, em seu depoimento nesta segunda-feira, o acusado de ser o executor do crime, o pistoleiro Rayfran das Neves Sales, conhecido por Fogoió, preso neste domingo, confessou ter assassinado a missionária.
Fogoió teria afirmado ainda que o mandante do crime seria um candidato a vice-prefeito derrotado nas últimas eleições municipais, segundo a assessoria do governo do Estado.
Waldir Freire disse que não poderá informar mais nada sobre o depoimento. "A Polícia Civil foi determinada pela Justiça a não mais se manifestar sobre o assunto."
Questionado pela imprensa sobre sua avaliação a respeito do decreto, Freire afirmou que "decisão judicial, a gente não tem como avaliar". "O que a polícia esperava era a prisão", completou.
Ainda segundo o delegado, nenhum defensor acompanhou Fogoió no depoimento, apenas representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e da CPT (Comissão Pastoral da Terra).
Acusados
Fogoió foi o segundo acusado pelo assassinato preso neste fim de semana. Um segundo pistoleiro, Uilquelano de Souza Pinto, conhecido como Eduardo, e o fazendeiro Vitalmiro Gonçalves de Moura, conhecido como Bida, suposto mandante do assassinato da missionária, que pode se entregar nesta segunda-feira, estão foragidos.
A rendição do fazendeiro está sendo negociada pelo advogado do acusado desde sábado.
A prisão de Fogoió foi feita no início da noite de ontem em uma ação das polícias Civil e Militar com o apoio de soldados do Exército. Ele foi encontrado numa floresta, nas proximidades de Anapu.
Rayfran das Neves Sales foi identificado por uma das testemunhas do caso, que o reconheceu por meio de fotos mostradas pela polícia.
O agricultor Amair Feijoli da Cunha, outro dos quatro acusados pelo assassinato da freira Dorothy Stang, já foi formalmente indiciado por homicídio qualificado em processos conduzidos pelas polícias Civil e Federal.
Cunha, conhecido como Tato, prestou depoimento à Polícia Civil de Altamira (PA). Ele é suspeito de ter contratado, a mando do fazendeiro Vitalmiro de Moura Bastos, os supostos pistoleiros Rayfran das Neves Sales e Uilquelano de Souza Pinto para matarem a irmã Dorothy Stang.
Tato se apresentou neste sábado, por volta das 13h, à Polícia Civil do Pará em Altamira. Cunha, que negou as acusações e estava com prisão preventiva decretada, foi o primeiro dos quatro suspeitos de participação no crime a ser preso.
Com Agência Brasil
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