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08/03/2005
-
12h16
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O Conselho de Ética da Câmara pode definir nesta terça-feira, partir das 14h, o destino político do deputado André Luiz (sem partido-RJ). O parlamentar carioca pode ter o seu mandato cassado por quebra de decoro parlamentar, caso seja esta a indicação feita no relatório final do processo, apresentado na última semana, pelo deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR).
Fruet antecipou em uma semana a entrega do seu parecer, mas não adiantou o seu conteúdo. André Luiz é acusado de tentar extorquir R$ 4 milhões do empresário do setor de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para evitar que o nome do empresário fosse incluído no relatório da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Loterj, instalada na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro.
Ao produzir o relatório em que avalia se houve ou não quebra de decoro, Gustavo Fruet teve como principal referência de prova uma gravação de 53 minutos, entregue pela revista "Veja", com a suposta negociação entre o deputado e Carlinhos Cachoeira. A fita foi encaminhada à Unicamp, para que o perito Ricardo Molina fizesse a sua análise. O laudo pericial confirmou a autenticidade do material.
Apesar de não antecipar o conteúdo do seu relatório final, Gustavo Fruet afirmou anteriormente que as provas contra André Luiz são contundentes. Durante o período de depoimentos no conselho, foram ouvidas 12 testemunhas. O material, segundo Fruet, reforça a tese de que houve quebra de decoro parlamentar.
Durante o processo de investigação, André Luiz apresentou cinco testemunhas em sua defesa. Todas as testemunhas afirmaram perante o Conselho de Ética estarem com o deputado André Luiz no dia em que foi gravada a suposta conversa com Carlinhos Cachoeira, em 16 de setembro do ano passado.
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Conselho de Ética pode pedir hoje abertura de processo de cassação de André Luiz
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da Folha Online, em Brasília
O Conselho de Ética da Câmara pode definir nesta terça-feira, partir das 14h, o destino político do deputado André Luiz (sem partido-RJ). O parlamentar carioca pode ter o seu mandato cassado por quebra de decoro parlamentar, caso seja esta a indicação feita no relatório final do processo, apresentado na última semana, pelo deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR).
Fruet antecipou em uma semana a entrega do seu parecer, mas não adiantou o seu conteúdo. André Luiz é acusado de tentar extorquir R$ 4 milhões do empresário do setor de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para evitar que o nome do empresário fosse incluído no relatório da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Loterj, instalada na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro.
Ao produzir o relatório em que avalia se houve ou não quebra de decoro, Gustavo Fruet teve como principal referência de prova uma gravação de 53 minutos, entregue pela revista "Veja", com a suposta negociação entre o deputado e Carlinhos Cachoeira. A fita foi encaminhada à Unicamp, para que o perito Ricardo Molina fizesse a sua análise. O laudo pericial confirmou a autenticidade do material.
Apesar de não antecipar o conteúdo do seu relatório final, Gustavo Fruet afirmou anteriormente que as provas contra André Luiz são contundentes. Durante o período de depoimentos no conselho, foram ouvidas 12 testemunhas. O material, segundo Fruet, reforça a tese de que houve quebra de decoro parlamentar.
Durante o processo de investigação, André Luiz apresentou cinco testemunhas em sua defesa. Todas as testemunhas afirmaram perante o Conselho de Ética estarem com o deputado André Luiz no dia em que foi gravada a suposta conversa com Carlinhos Cachoeira, em 16 de setembro do ano passado.
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