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09/03/2005
-
19h12
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs hoje ao PMDB um novo condicionante para concluir a segunda reforma ministerial de seu governo: uma aliança entre petistas e peemedebistas para as eleições de 2006. "A reforma seria conseqüência dessa relação em 2006", afirmou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB - AL). "Ele disse que gostaria de ter o PMDB nessa aliança", disse.
O presidente Lula reconheceu que há problemas regionais na relação entre o PT e o PMDB. No Rio Grande do Sul, por exemplo, os dois são rivais históricos. "Existem problemas em alguns Estados, mas o Brasil precisa mudar, precisa de aliança política e governabilidade. A reforma será parte desse objetivo estratégico", argumentou o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT - SP).
Diante da nova proposta, Calheiros vai procurar todas as correntes do partido, inclusive a oposicionista, para saber se há ou não apoio à proposta apresentada hoje pelo presidente. Por isso, o anúncio das mudanças na Esplanada dos Ministérios passou desta para a próxima semana. "Nós imaginamos que a reforma seja algo para acontecer na próxima semana", disse.
Ministérios
O presidente do Senado afirmou que, na conversa com Lula, não se conversou sobre quais ministérios o PMDB ocuparia. Hoje, Comunicações e Previdência estão sob o comando dos peemedebistas.
Um terceiro ministério, do Planejamento, foi oferecido pelo governo ao peemedebista Romero Jucá (PMDB - RR). Atualmente, a pasta é ocupada interinamente por Nelson Machado, que substituiu Guido Mantega.
Roseana
Mais uma vez, o presidente Lula preferiu não conversar sobre o destino da senadora Roseana Sarney (PFL-MA) diante de José Sarney (PMDB-AP). Calheiros afirmou que Lula deverá conversar pessoalmente com a senadora nos próximos dias.
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Lula propõe aliança com PMDB em 2006 como parte da reforma
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs hoje ao PMDB um novo condicionante para concluir a segunda reforma ministerial de seu governo: uma aliança entre petistas e peemedebistas para as eleições de 2006. "A reforma seria conseqüência dessa relação em 2006", afirmou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB - AL). "Ele disse que gostaria de ter o PMDB nessa aliança", disse.
O presidente Lula reconheceu que há problemas regionais na relação entre o PT e o PMDB. No Rio Grande do Sul, por exemplo, os dois são rivais históricos. "Existem problemas em alguns Estados, mas o Brasil precisa mudar, precisa de aliança política e governabilidade. A reforma será parte desse objetivo estratégico", argumentou o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT - SP).
Diante da nova proposta, Calheiros vai procurar todas as correntes do partido, inclusive a oposicionista, para saber se há ou não apoio à proposta apresentada hoje pelo presidente. Por isso, o anúncio das mudanças na Esplanada dos Ministérios passou desta para a próxima semana. "Nós imaginamos que a reforma seja algo para acontecer na próxima semana", disse.
Ministérios
O presidente do Senado afirmou que, na conversa com Lula, não se conversou sobre quais ministérios o PMDB ocuparia. Hoje, Comunicações e Previdência estão sob o comando dos peemedebistas.
Um terceiro ministério, do Planejamento, foi oferecido pelo governo ao peemedebista Romero Jucá (PMDB - RR). Atualmente, a pasta é ocupada interinamente por Nelson Machado, que substituiu Guido Mantega.
Roseana
Mais uma vez, o presidente Lula preferiu não conversar sobre o destino da senadora Roseana Sarney (PFL-MA) diante de José Sarney (PMDB-AP). Calheiros afirmou que Lula deverá conversar pessoalmente com a senadora nos próximos dias.
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