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Comissão de Anistia julga hoje processos de filhos e netos de perseguidos na ditadura
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da Folha Online
A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça vai julgar nesta quarta-feira 16 processos de brasileiros que sofreram perseguição política em função da militância de seus pais ou avós durante o regime militar (1964-1985).
Segundo o ministério, são processos de filhos e netos de pessoas que tiveram papel destacado no combate ao regime e que entraram na clandestinidade ou foram fichados, presos, torturados, banidos ou exilados do país juntos com os pais e avós.
Há casos de pessoas que nasceram nas prisões e também relatos de tortura de crianças que resultaram em sequelas permanentes.
Entre os processo estão os de José Vicente Goulart Brizola, Neusa Maria Goulart Brizola e João Octávio Goulart Brizola, filhos do ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, Leonel Brizola. Dois deles estarão presentes à sessão da Comissão de Anistia, marcada para as 14h, na Sala de Retratos do ministério, em Brasília.
José Vicente, Neusa e João Octávio tiveram que sair do país em 1964, quando seu pai teve os direitos políticos cassados pelos militares logo após o golpe de 1º de abril. Eles acompanharam Brizola no exílio no Uruguai, Estados Unidos e Portugal. A família voltou ao Brasil com a Lei da Anistia de 1979.
Também devem comparecer à sessão João Vicente Fontella Goulart e Denise Fernandes Goulart, filhos do ex-presidente João Goulart, deposto pelo golpe militar de 1964. Os dois foram exilados com o pai na Argentina e no Uruguai e impedidos de voltarem ao país.
Eduarda Crispim Leite é mais uma filha de militante que estará no julgamento. Ela não conheceu seu pai, Eduardo Leite, o Bacuri, assassinado em 1970, quando sua mãe, a também militante Denise Peres estava grávida e foi presa.
A militante foi torturada quando estava com cinco meses de gestação. Eduarda foi ainda bebê para o exílio no Chile com a mãe e depois para a Itália, onde vive até hoje.
Também será julgado o processo de Luiz Carlos Ribeiro Prestes, filho do ex-secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro Luiz Carlos Prestes.
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Veja a ação da OAB, o supra-sumo do corporativismo esse monstro que constroi para si mundos de vantagens com dinheiro que tem origem na Nação, e destroi os outros segmentos sociais.
Quando se fala em racismo, não se fala na discriminação social das Instituições como OAB, e as Associações dos médicos, que não convivem com a pobreza do Brasil esses grupos tem seus meis Aristocraticos para viverem.
Voltando a Ação da OAB contra os militares nos anos 60 e inicio dos anos 70 não foi só eles que mataram, e eles mataram quem lutava contra eles teve o outro lado que matou inocente e diziam que era por ideais como diz o amigo deles Cesare Batisti.
Esse Brasil e suas instituições corporativista mais parece uma piada, mas é assim que ele se sustenta e se desenvolve!
De um lado uma Nação que sofre com sua degradação de outro lado segmentos que vivem e se aproveitam da discriminação social para viverem suas vidas Burguesas e ninguem fala nada sobre isso, falam sim que muitos tem que terem previlégios porque vieram de situações que os colocava como seres inferiores.
A questão de inferioridade ou não é uma questão de querer ter oportunidade.
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