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18/01/2010 - 10h56

Paulo Octavio desiste de disputar governo do DF e deve se licenciar do comando do DEM

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MÁRCIO FALCÃO
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Em conversas com aliados neste fim de semana, o vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octavio (DEM), afirmou que desistiu de disputar em outubro a eleição ao governo local.

Durante telefonemas, o vice-governador também revelou o desejo de se licenciar do comando regional do DEM no Distrito Federal até que as investigações do suposto esquema de arrecadação e pagamento de propina tenham avançado.

Segundo o secretário-geral do DEM no DF, Flávio Couri, Paulo Octavio deve permanecer na vice-governadoria ao lado do governador José Roberto Arruda (sem partido) até o fim do mandato.

"Os caminhos seguem nesse sentido. Ele não vai abandonar a vida política. Ele quer tranquilidade para esclarecer tudo", disse.

Na avaliação de outros interlocutores, Paulo Octavio ainda não descartou concorrer a outros cargos, voltando ao Senado ou até mesmo disputando a um mandato de deputado federal.

Couri afirmou ainda que no próximo dia 21 a direção do DEM no DF se reúne para discutir uma possível troca de comando.

"Desde o ano passado ele vem analisando uma licença. Não está se desfiliando nem nada, apenas quer dar um tempo, avaliar melhor, sair do foco. Ele sabe que se candidatar ao governo seria colocar o DEM no foco das acusações", afirmou.

Os assessores afirmam que o vice-governador tomou a decisão a pedido da família, com que estava de féria em Nova York.

Paulo Octavio retorna no final da tarde de hoje a Brasília e retoma a agenda política nesta terça-feira.

O vice-governador se tornou alternativa do DEM para a disputa ao GDF (Governo do Distrito Federal) depois que Arruda, flagrado em vídeo recebendo dinheiro do suposto esquema de corrupção das mãos de Durval Barbosa, autor das denúncias, deixou o partido após ser ameaçado de expulsão. Paulo Octavio não aparece nos vídeos, mas é citado no inquérito.

No depoimento ao Ministério Público, Durval afirmou que o vice-governador teria recebido ao menos R$ 200 mil em propina.

O vice nega qualquer participação no esquema, mesmo com seu assessor Marcelo de Carvalho aparecendo em um vídeo recebendo dinheiro de Durval.

Comentários dos leitores
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Corruptos de plantão nem bem entraram e já são caríssimos, dispendiosos..., esse dinheiro gasto, jamais vai voltar para o povo em um "custo benefício" adequado..., toda essa dinheirama R$ 613.000,00 ou R$ 7.000.000,00 não voltará jamais à população em forma de benefício algum..., vai sim rechear contas no exterior ou então meias e cuecas além de bolsas..., eles não tem um pingo de vergonha, são caras de pau e tem "CERTEZA DA IMPUNIDADE"..., impunidade essa apoiada totalmente pelo malfadado "stf". sem opinião
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helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
É a Republica das "Alices",o Estado dos "Vigários",com essas ridiculas reuniões,de organizações criminosas,que tem o sinonimo partidos politicos,são guangues cuidando dos seus proprios e esclusos interesses,fazendo estripulias para fazer crê,que tudo que foi feito,mostrado e visto,não passou de um engano uma ilusão que nada realmente aconteceu e que o fim não era da corrupçao que assola e devasta o País em todos os seus segmentos;se fosse de fato houvesse uma justiça de "clareza solar",injetaria cianureto em cada um dos envolvidos diretamente nesse criminosos hediondo,que cometeram e comentem crimes contra os cidadões,o povo,a sociedade e contra o Estado;e sendo assim suas leis seriam levado a serio,e seus cidadões protegidos e a sociedade respeitada;um Estado que não é temido jamais sera amado e respeitado,pois, o amor a Deus vem do temor do inferno,mas como essas criaturas abominaveis não respeitam e nem crêem em nada,de a eles a ponta da agulha. 2 opiniões
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flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
Num país de politicos incoerentes com os programas partidários, Aécio Neves foi coerente: Presidente da Republica ou Senador. 1 opinião
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