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Paulo Octavio desiste de disputar governo do DF e deve se licenciar do comando do DEM
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MÁRCIO FALCÃO
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Em conversas com aliados neste fim de semana, o vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octavio (DEM), afirmou que desistiu de disputar em outubro a eleição ao governo local.
Durante telefonemas, o vice-governador também revelou o desejo de se licenciar do comando regional do DEM no Distrito Federal até que as investigações do suposto esquema de arrecadação e pagamento de propina tenham avançado.
Segundo o secretário-geral do DEM no DF, Flávio Couri, Paulo Octavio deve permanecer na vice-governadoria ao lado do governador José Roberto Arruda (sem partido) até o fim do mandato.
"Os caminhos seguem nesse sentido. Ele não vai abandonar a vida política. Ele quer tranquilidade para esclarecer tudo", disse.
Na avaliação de outros interlocutores, Paulo Octavio ainda não descartou concorrer a outros cargos, voltando ao Senado ou até mesmo disputando a um mandato de deputado federal.
Couri afirmou ainda que no próximo dia 21 a direção do DEM no DF se reúne para discutir uma possível troca de comando.
"Desde o ano passado ele vem analisando uma licença. Não está se desfiliando nem nada, apenas quer dar um tempo, avaliar melhor, sair do foco. Ele sabe que se candidatar ao governo seria colocar o DEM no foco das acusações", afirmou.
Os assessores afirmam que o vice-governador tomou a decisão a pedido da família, com que estava de féria em Nova York.
Paulo Octavio retorna no final da tarde de hoje a Brasília e retoma a agenda política nesta terça-feira.
O vice-governador se tornou alternativa do DEM para a disputa ao GDF (Governo do Distrito Federal) depois que Arruda, flagrado em vídeo recebendo dinheiro do suposto esquema de corrupção das mãos de Durval Barbosa, autor das denúncias, deixou o partido após ser ameaçado de expulsão. Paulo Octavio não aparece nos vídeos, mas é citado no inquérito.
No depoimento ao Ministério Público, Durval afirmou que o vice-governador teria recebido ao menos R$ 200 mil em propina.
O vice nega qualquer participação no esquema, mesmo com seu assessor Marcelo de Carvalho aparecendo em um vídeo recebendo dinheiro de Durval.
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