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Partidos de esquerda mantêm discurso "fora Lula do Haiti" após terremoto
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RODRIGO VIZEU
da Agência Folha
"Fora já/Fora já daqui/Fora Bush do Iraque/e Lula do Haiti." Criado ainda na era pré-Obama, o grito de guerra que embala os protestos de partidos de esquerda brasileiros continua valendo após o terremoto que atingiu o Haiti na semana passada.
Por meio de sites e lideranças, legendas de base socialista como PSOL, PSTU e PCO mantiveram a campanha pela saída das tropas brasileiras do Haiti.
Entre as críticas, estão acusar o governo brasileiro de "imperialismo", de fazer uma "ocupação colonial" e de repetir os "crimes" praticados pelos Estados Unidos no Iraque.
A defesa do governo brasileiro de estender a presença das tropas e de aumentar o contingente de homens é classificada como "precipitada".
Para o líder do PSOL na Câmara, Ivan Valente (SP), não é o caso de as tropas deixarem o país agora devido à urgência da ajuda humanitária. Mas, após "a densa poeira do terremoto baixar", deve-se voltar a discutir a saída dos militares.
O deputado argumenta que a situação de insegurança que justificaria a atuação militar é exagerada por "agências de notícias ligadas aos grandes grupos de comunicação dos países capitalistas centrais".
"É evidente que existe crime, mas sob esse manto da manutenção da ordem, o que se quer é manter o povo haitiano sob uma tutoria, sem participação popular e incapaz de construir seu próprio Estado", afirma.
Para o presidente do PSTU, José Maria de Almeida, a missão chefiada pelo Brasil está a serviço da "exploração desumana que é feita pelas empresas multinacionais" instaladas no Haiti. Para ele, as tropas não servem para pacificar o país, mas para dar estabilidade para que as empresas de países ricos atuem por lá.
Pré-candidato à Presidência da República, Almeida vê, por trás da ajuda humanitária pós-tremor, o interesse dos Estados Unidos em controlar a reconstrução haitiana.
Já o PCO acusa os países ricos de usarem o envio de recursos para o Haiti para "conter uma onda revolucionária evidente que pode se espalhar para o país e para fora dele".
"A catástrofe criada pelo terremoto [...] abriu o caminho para que o movimento insurrecional tomasse a dianteira e retomasse a luta contra o governo pró-imperialista", afirma texto publicado no site do partido.
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" ... imagino que uma pessoa fale tanto mal do presidente, não deva nem jogar lixo na lixeira e, sim, em via pública da janela do importado dele. (risos).
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Vc é um daqueles que nem sabe o que fala ou escreve, então a gente precisa desenhar. Se vc nunca me viu, não sabe se sou mais magro ou mais gordo, como pode inventar uma asneira dessa para ter o que escrever? Isso é ser leviano, infantil.
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No Brasil existem as leis que pegam e as que não pegam. Dentre as que pegaram está a Lei de Gerson, infeliz propaganda de cigarro feita por quem pela lógica deveria ser totalmente contra, por tratar-se de um atleta. Não podemos esquecer que o tabagismo, assim como o alcoolismo, são agentes causais da pressão alta. Como essa lei vale para todas as camadas socias, possivelmente existem milhares de mães pelo Brasil afora que se sentem orgulhosas quanto seus filhos fazem uso dela e se tornam cidadãos expressivos na sociedade, não por seus feitos positivos, mas por obterem prestígio e admiração justamente por serem espertos e aproveitadores.
Vejo como um fator positivo para o Haiti a sua proximidade com os EUA e seu grande mercado. Se se aproveitar o clima tropical para produzir frutas como o abacaxi e o mamão papaya que praticamente só é produzido no Hawai, o Haiti terá um importador garantido, e nestas duas culturas nós brasileiros somos experts. Pode-se aproveitar o clima da ilha para produzir cacau, abacate, seringais, uvas etc.
Cabe a agora aos paises com bom know-how agrícola se disporem a ajudar o Haiti, e só assim sairão desse estágio de atrazo.
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Para uma vida melhor, uma adoção justa?
Ou serão escravos de pessoas ditas boazinhas?
Acho q a UNICEF tem a obrigação de apurar.
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