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02/05/2005
-
17h15
FABIANA FUTEMA
ROSE ANE SILVEIRA
TATHIANA BARBAR
da Folha Online
O presidente da Câmara, deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), defendeu nesta segunda-feira, durante sabatina da Folha, a contratação de parentes, a chamada prática de nepotismo, não só no serviço público, mas nas empresas privadas.
Severino afirmou que tem somente três parentes lotados em seu gabinete da presidência da Câmara e creditou a nomeação de seu filho, José Maurício, no Ministério da Agricultura, como uma responsabilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.
Indagado pelo público presente na sabatina se acha justo os parentes de políticos terem cargos garantidos enquanto jovens bem formados continuam desempregados porque não têm parentes que os indiquem, Severino afirmou que sim, isto é justo.
"Por que o meu filho não deveria ser nomeado? Só porque é meu filho? Ele deveria ser punido? Gostaria que se fizessem estas perguntas aos dirigentes das empresas. Os jornais Folha de S.Paulo ou Estado de S.Paulo não são dirigidos de pai para filho? Qual a diferença?"
Indignação
A resposta de Severino provocou a indignação de parte da platéia, que apesar de não poder se manifestar verbalmente durante a sabatina, fez questão de dizer ao presidente da Câmara que o problema está no fato de os recursos para a contratação de parentes nos três Poderes é feita com dinheiro público.
Em outra pergunta da platéia, Severino foi questionado sobre o que quis dizer com a frase: "A Câmara não é supositório do governo". Em resposta, Severino afirmou quis dizer exatamente isto. "A Câmara é diferente. Tem altivez. Tem dignidade. Não é fazer o que um supositório deve fazer quando é usado", reafirmou.
Para Severino, depois da eleição que o elegeu presidente, a Câmara, assumiu uma postura mais independente em relação ao Planalto.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Severino Cavalcanti
Leia o que já foi publicado sobre as sabatinas da Folha
Veja a especial sobre as sabatinas da Folha
Severino volta a defender nepotismo e diz que prática é justa
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ROSE ANE SILVEIRA
TATHIANA BARBAR
da Folha Online
O presidente da Câmara, deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), defendeu nesta segunda-feira, durante sabatina da Folha, a contratação de parentes, a chamada prática de nepotismo, não só no serviço público, mas nas empresas privadas.
Severino afirmou que tem somente três parentes lotados em seu gabinete da presidência da Câmara e creditou a nomeação de seu filho, José Maurício, no Ministério da Agricultura, como uma responsabilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.
Indagado pelo público presente na sabatina se acha justo os parentes de políticos terem cargos garantidos enquanto jovens bem formados continuam desempregados porque não têm parentes que os indiquem, Severino afirmou que sim, isto é justo.
"Por que o meu filho não deveria ser nomeado? Só porque é meu filho? Ele deveria ser punido? Gostaria que se fizessem estas perguntas aos dirigentes das empresas. Os jornais Folha de S.Paulo ou Estado de S.Paulo não são dirigidos de pai para filho? Qual a diferença?"
Indignação
A resposta de Severino provocou a indignação de parte da platéia, que apesar de não poder se manifestar verbalmente durante a sabatina, fez questão de dizer ao presidente da Câmara que o problema está no fato de os recursos para a contratação de parentes nos três Poderes é feita com dinheiro público.
Em outra pergunta da platéia, Severino foi questionado sobre o que quis dizer com a frase: "A Câmara não é supositório do governo". Em resposta, Severino afirmou quis dizer exatamente isto. "A Câmara é diferente. Tem altivez. Tem dignidade. Não é fazer o que um supositório deve fazer quando é usado", reafirmou.
Para Severino, depois da eleição que o elegeu presidente, a Câmara, assumiu uma postura mais independente em relação ao Planalto.
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