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Grupo do PMDB vai à Justiça contra data da convenção do partido
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da Folha Online
O grupo do PMDB contrário à aliança nacional do partido com o PT promete entrar nesta segunda-feira na Justiça contra a convenção da legenda, marcada para 6 de fevereiro, se não tiver representantes na chapa que vai disputar o comando peemedebista.
A cúpula do PMDB articula a apresentação de chapa única liderada pelo atual presidente da legenda, Michel Temer (PMDB-SP), mas o grupo contrário à união com o PT quer melar a convenção caso não seja incluído na chapa de Temer.
A convenção tem como objetivo eleger a nova Executiva Nacional do PMDB (cúpula do partido). O encontro foi antecipado do dia 10 de março para 6 de fevereiro. O grupo de Temer trabalha para reconduzi-lo ao comando da legenda com o objetivo de fortalecer o seu nome para disputar a vice-presidência da República na chapa da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) ao Palácio do Planalto.
O grupo argumenta que tem poderes para questionar a convenção judicialmente porque, pelo estatuto do PMDB, as chapas deveriam ser registradas até 8 dias antes da convenção nacional. Como ainda não há acordo no grupo de Temer para a composição da chapa, o que deve ocorrer até o final da próxima semana, Santos disse que a convenção poderá ser anulada caso o grupo decida ingressar na Justiça.
"Para se montar uma chapa, você precisa ter adesões, não se faz isso em dois dias. Portanto, é possível impugnar a chapa. Nos assustamos com a possibilidade de exclusão do Diretório Nacional, composto só com o grupo do Temer", disse o presidente do PMDB de Curitiba (PR), Doatico Santos.
Candidatura própria
O PMDB do Paraná apoia, em sua maioria, a indicação do governador do Estado, Roberto Requião (PMDB), como pré-candidato do PMDB à Presidência da República.
O comando do partido, porém, já fechou um pré-acordo com o PT para apoiar a ministra Dilma nas eleições de outubro --consolidando a aliança nacional com o PT.
Temer é o nome mais cotado no partido para disputar a vice-presidência na chapa de Dilma, por isso interlocutores peemedebistas admitem que a pressa na sua reeleição para o comando do PMDB tem o objetivo de mostrar a sua liderança na legenda.
Em dezembro, Requião lançou sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto. O governador do Paraná conquistou o apoio do PMDB de São Paulo, contrário à aliança nacional do partido com o PT.
Requião afirma que a sua candidatura é apoiada por representantes de 15 diretórios municipais do partido. De acordo com o governador, desde 1994, com Orestes Quércia, o PMDB não tem candidatura própria à Presidência.
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