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04/05/2005
-
12h48
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
A cúpula do PSDB afinou o discurso e descartou falar em nomes para disputar a sucessão presidencial em 2006. Reunidos nesta quarta-feira, em Brasília, em um seminário para comemorar os cinco anos da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), os principais caciques do partido afirmaram que discutir sucessão agora seria um erro.
Indagado se o PSDB não está atrasado no seu processo de escolha de um nome do partido para disputar as eleições com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disparou: "Está atrasado nada. O povo quer ver a gente trabalhar, não quer ver perdendo tempo fazendo campanha. Chega disso."
Apesar de garantir não pensar na sucessão presidencial neste momento, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, avaliou que pode no futuro aceitar uma indicação do seu partido para disputar o cargo.
"Na vida, obviamente, ninguém, descarta nada. Mas não é o meu projeto. Se alguém pensar na Presidência da República como um projeto pessoal, só terá uma conseqüência: será derrotado", disse Aécio.
Para o governador de Minas Gerais, "a Presidência da República é e deverá ser sempre muito mais destino do que ação. O que eu tenho dito é que a candidatura, não digo nem do PSDB, mas do nosso grupo partidário, deve surgir com muita naturalidade. Surgirá no tempo certo. Não se trata de adiar. É esperar que as coisas surjam".
Já o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que teria dito em conversas reservadas ser o nome natural do PSDB para disputar as eleições presidenciais de 2006, declarou hoje que o partido vai ter tempo para escolher uma nome entre seus quadros. O governador, no entanto, não quis adiantar se o lançamento de um nome será este ano.
"Tem que deixar, o próprio andamento do processo que vai resolver", declarou. Segundo Alckmin, o PSDB faz bem ao não escolher uma pessoa para vocalizar as posições do partido em relação à sucessão presidencial. "Não é bom para o partido, é preciso amadurecer o processo", avaliou.
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PSDB afina discurso e evita falar em nomes para 2006
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da Folha Online, em Brasília
A cúpula do PSDB afinou o discurso e descartou falar em nomes para disputar a sucessão presidencial em 2006. Reunidos nesta quarta-feira, em Brasília, em um seminário para comemorar os cinco anos da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), os principais caciques do partido afirmaram que discutir sucessão agora seria um erro.
Indagado se o PSDB não está atrasado no seu processo de escolha de um nome do partido para disputar as eleições com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disparou: "Está atrasado nada. O povo quer ver a gente trabalhar, não quer ver perdendo tempo fazendo campanha. Chega disso."
Apesar de garantir não pensar na sucessão presidencial neste momento, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, avaliou que pode no futuro aceitar uma indicação do seu partido para disputar o cargo.
"Na vida, obviamente, ninguém, descarta nada. Mas não é o meu projeto. Se alguém pensar na Presidência da República como um projeto pessoal, só terá uma conseqüência: será derrotado", disse Aécio.
Para o governador de Minas Gerais, "a Presidência da República é e deverá ser sempre muito mais destino do que ação. O que eu tenho dito é que a candidatura, não digo nem do PSDB, mas do nosso grupo partidário, deve surgir com muita naturalidade. Surgirá no tempo certo. Não se trata de adiar. É esperar que as coisas surjam".
Já o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que teria dito em conversas reservadas ser o nome natural do PSDB para disputar as eleições presidenciais de 2006, declarou hoje que o partido vai ter tempo para escolher uma nome entre seus quadros. O governador, no entanto, não quis adiantar se o lançamento de um nome será este ano.
"Tem que deixar, o próprio andamento do processo que vai resolver", declarou. Segundo Alckmin, o PSDB faz bem ao não escolher uma pessoa para vocalizar as posições do partido em relação à sucessão presidencial. "Não é bom para o partido, é preciso amadurecer o processo", avaliou.
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