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10/05/2005
-
15h12
da Folha Online
O ministro argentino da Economia, Roberto Lavagna, anunciou hoje em Brasília que apresentará uma nova proposta ao Brasil para equilibrar o comércio dentro do Mercosul.
Também hoje, autoridades argentinas disseram aos jornais "Clarín" e "La Nación" que o presidente Néstor Kirchner vai antecipar para o final da tarde de hoje seu retorno para o país vizinho e não estará presente no encerramento da cúpula entre América do Sul e Países Árabes.
Lavagna confirmou hoje que a Argentina vai propor "mecanismos estruturais" para equilibrar o comércio e favorecer o desenvolvimento de todos os países do Mercosul.
O ministro não detalhou a proposta. No ano passado, a Argentina chegou a apresentar um plano para a adoção de mecanismos de salvaguarda (barreira comercial) para evitar assimetrias no intercâmbio de produtos entre os países do bloco.
Após conquistar o apoio dos outros dois países-membros do Mercosul --Paraguai e Uruguai-- o Brasil conseguiu que a Argentina desistisse de pleitear as salvaguardas.
"Nós [a Argentina] apresentamos uma proposta em setembro, eles [o Brasil] contestaram em fevereiro e agora nós estamos apresentando outra", disse Lavagna.
No Rio de Janeiro, ainda sem conhecer as declarações de Lavagna, o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, afirmou que a posição do Brasil é de não considerar o sistema de salvaguardas unilaterais porque seria o "enterro do Mercosul".
Retorno antecipado
Segundo os sites dos jornais argentinos "Clarín" e "La Nación", após participar da cúpula da América do Sul e dos Países Árabes e jantar ontem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Granja do Torto, Kirchner decidiu antecipar seu retorno para o país vizinho para hoje, às 18h.
Segundo os dois sites, o presidente argentino considera que suas obrigações em Brasília já "estão cumpridas". Não haverá, portanto, novas reuniões bilaterais entre Lula e Kirchner antes do retorno do presidente argentino. A cúpula termina amanhã.
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O ministro argentino da Economia, Roberto Lavagna, anunciou hoje em Brasília que apresentará uma nova proposta ao Brasil para equilibrar o comércio dentro do Mercosul.
Também hoje, autoridades argentinas disseram aos jornais "Clarín" e "La Nación" que o presidente Néstor Kirchner vai antecipar para o final da tarde de hoje seu retorno para o país vizinho e não estará presente no encerramento da cúpula entre América do Sul e Países Árabes.
Lavagna confirmou hoje que a Argentina vai propor "mecanismos estruturais" para equilibrar o comércio e favorecer o desenvolvimento de todos os países do Mercosul.
O ministro não detalhou a proposta. No ano passado, a Argentina chegou a apresentar um plano para a adoção de mecanismos de salvaguarda (barreira comercial) para evitar assimetrias no intercâmbio de produtos entre os países do bloco.
Após conquistar o apoio dos outros dois países-membros do Mercosul --Paraguai e Uruguai-- o Brasil conseguiu que a Argentina desistisse de pleitear as salvaguardas.
"Nós [a Argentina] apresentamos uma proposta em setembro, eles [o Brasil] contestaram em fevereiro e agora nós estamos apresentando outra", disse Lavagna.
No Rio de Janeiro, ainda sem conhecer as declarações de Lavagna, o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, afirmou que a posição do Brasil é de não considerar o sistema de salvaguardas unilaterais porque seria o "enterro do Mercosul".
Retorno antecipado
Segundo os sites dos jornais argentinos "Clarín" e "La Nación", após participar da cúpula da América do Sul e dos Países Árabes e jantar ontem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Granja do Torto, Kirchner decidiu antecipar seu retorno para o país vizinho para hoje, às 18h.
Segundo os dois sites, o presidente argentino considera que suas obrigações em Brasília já "estão cumpridas". Não haverá, portanto, novas reuniões bilaterais entre Lula e Kirchner antes do retorno do presidente argentino. A cúpula termina amanhã.
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