Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
04/02/2010 - 08h52

"Vazio" no PT fez Dilma Rousseff candidata ao Planalto, diz Tarso

Publicidade

da Folha Online

De saída do cargo, o ministro Tarso Genro (Justiça) avalia que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu sozinho o nome de Dilma Rousseff para candidata do PT à Presidência porque havia um "vazio" no partido, "fragilizado" pelo mensalão, informa reportagem de Valdo Cruz, publicada nesta quinta-feira pela Folha (íntegra disponível somente para assinantes do jornal ou do UOL).

"Ocorre que o partido estava fragilizado em função daqueles acontecimentos. Tinha de ter alguém que tivesse um mandato subjetivo do partido para isso. E foi isso que o Lula fez, num vazio de vida partidária, apresentou a candidatura da Dilma como de composição, que não permitisse que os grupos políticos passassem a disputar a indicação. Acho que o Lula agiu corretamente porque havia um vazio de capacidade decisória sobre o assunto."

Candidato ao governo do Rio Grande do Sul, Tarso disse que a eleição de Dilma para suceder Lula não é "garantida", mas aposta que ela é competitiva. "Não, não é eleição garantida. Dilma é uma candidata altamente competitiva e sua vitória dependerá de dois fatos: a capacidade de transmissão de votos do presidente, e o seu desempenho no diálogo político com a sociedade, no debate com adversários. Acho que esses requisitos serão preenchidos e ela tem grandes possibilidades de ganhar a eleição."

Rival político da mineira radicada no Sul, o ministro diz não ser adversário dela, com quem chegou a cogitar disputar a indicação de Lula. "Nunca olhei a Dilma como adversária. Ela foi do PDT no Rio Grande do Sul e a conheço há 30 anos. Fomos até vizinhos, inclusive convivíamos, não cotidianamente, no meio da esquerda durante o regime militar. Sempre tivemos uma relação muito boa."

Leia a reportagem completa na Folha desta quinta-feira, que já está nas bancas.

Assine a Folha

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página