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12/05/2005
-
20h33
da Folha Online
Mais uma vez os presidentes das duas casas Legislativas têm opiniões divergentes sobre um assunto nacional.
O presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE) defendeu nesta quinta-feira o afastamento do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, durante as investigações. Meirelles é acusado de crime contra o sistema financeiro e de evasão de divisas.
"Se o Supremo Federal optou pela abertura do inquérito, existe algum indício. Para fazer as investigações, acho que ele não pode permanecer no cargo", disse Severino.
Já Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, saiu em defesa de Meirelles e declarou que o presidente da autoridade monetária deve permanecer à frente do BC. "Não pode preventivamente culpar ninguém, punir, criminalizar ninguém", afirmou Calheiros.
Meirelles
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio de Mello determinou hoje abertura de processo de investigação contra o presidente do BC. No despacho do ministro, é determinada a quebra do sigilo fiscal de Meirelles e das empresas por ele controladas.
As denúncias contra Meirelles vieram à tona com a divulgação das investigações da CPI do Banestado, que levaram inclusive a demissão do diretor de política monetária do BC, Luiz Augusto Candiota. As investigações vão acontecer sob segredo de Justiça e somente as partes poderão ter acesso às informações.
Questionado se o mesmo procedimento valeria para o ministro da Previdência, Romero Jucá, suspeito de apresentar fazendas inexistentes como garantia a um empréstimo feito junto ao Basa (Banco da Amazônia) na época em que ele era sócio da Frangonorte, Severino afirmou que "qualquer um que seja alvo de denúncias não pode ficar no cargo".
O procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, pediu hoje ao STF abertura de inquérito para apurar supostas irregularidades envolvendo o ministro.
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Mais uma vez os presidentes das duas casas Legislativas têm opiniões divergentes sobre um assunto nacional.
O presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE) defendeu nesta quinta-feira o afastamento do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, durante as investigações. Meirelles é acusado de crime contra o sistema financeiro e de evasão de divisas.
"Se o Supremo Federal optou pela abertura do inquérito, existe algum indício. Para fazer as investigações, acho que ele não pode permanecer no cargo", disse Severino.
Já Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, saiu em defesa de Meirelles e declarou que o presidente da autoridade monetária deve permanecer à frente do BC. "Não pode preventivamente culpar ninguém, punir, criminalizar ninguém", afirmou Calheiros.
Meirelles
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio de Mello determinou hoje abertura de processo de investigação contra o presidente do BC. No despacho do ministro, é determinada a quebra do sigilo fiscal de Meirelles e das empresas por ele controladas.
As denúncias contra Meirelles vieram à tona com a divulgação das investigações da CPI do Banestado, que levaram inclusive a demissão do diretor de política monetária do BC, Luiz Augusto Candiota. As investigações vão acontecer sob segredo de Justiça e somente as partes poderão ter acesso às informações.
Questionado se o mesmo procedimento valeria para o ministro da Previdência, Romero Jucá, suspeito de apresentar fazendas inexistentes como garantia a um empréstimo feito junto ao Basa (Banco da Amazônia) na época em que ele era sócio da Frangonorte, Severino afirmou que "qualquer um que seja alvo de denúncias não pode ficar no cargo".
O procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, pediu hoje ao STF abertura de inquérito para apurar supostas irregularidades envolvendo o ministro.
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