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31/05/2005
-
12h46
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O caso de corrupção nos Correios provocou uma queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme dados da CNT (Confederação Nacional do Transporte) em parceria com o instituto Sensus, que realizou a pesquisa nos dias 24 e 27 deste mês.
Em maio, 57,4% dos entrevistados aprovaram o desempenho do presidente, contra 60,1% registrados em abril. Esse é o segundo pior percentual da popularidade de Lula em seu governo. O menor valor foi registrado em junho de 2004 --54,1%. Na mesma tendência, a desaprovação ao presidente subiu de 29% em abril para 32,7% em maio. A margem de erro é de três pontos.
A pesquisa mostrou ainda que a avaliação positiva do governo oscilou de 41,9% em abril para 39,8% em maio. A avaliação negativa, por sua vez, variou de 16% para 18,8%.
As duas quedas --na popularidade do presidente e na avaliação do governo-- seguem uma tendência iniciada em setembro. Desde junho de 2004, quando o governo teve suas piores avaliações, os percentuais mantinham uma trajetória de alta. Em setembro, o cenário sofreu uma inversão. Desde então, as avaliações caíram.
Eleições
A piora da avaliação do governo Lula na pesquisa reflete também nas possíveis disputas eleitorais de 2006. Nas pesquisas anteriores, o presidente se reelegeria em primeiro turno quaisquer que fossem seus adversários.
Na pesquisa deste mês, Lula venceria, em primeiro turno, Anthony Garotinho (PMDB), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia (PFL). Porém, Lula iria ao segundo turno numa possível disputa com o prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB).
De acordo com a pesquisa, Lula teria 37,1% dos votos no primeiro turno contra 17,7% de Serra. No segundo turno, o presidente se reelegeria com 49,7% contra 27,1%.
O governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à presidência seria apenas o terceiro melhor colocado entre os adversários do presidente Lula. Na disputa com Lula, Alckmin teria 13,1% dos votos contra 39,7% de Lula. No segundo turno, o governador de SP teria 22,2% dos votos contra 51,8% de Lula.
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O caso de corrupção nos Correios provocou uma queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme dados da CNT (Confederação Nacional do Transporte) em parceria com o instituto Sensus, que realizou a pesquisa nos dias 24 e 27 deste mês.
Em maio, 57,4% dos entrevistados aprovaram o desempenho do presidente, contra 60,1% registrados em abril. Esse é o segundo pior percentual da popularidade de Lula em seu governo. O menor valor foi registrado em junho de 2004 --54,1%. Na mesma tendência, a desaprovação ao presidente subiu de 29% em abril para 32,7% em maio. A margem de erro é de três pontos.
A pesquisa mostrou ainda que a avaliação positiva do governo oscilou de 41,9% em abril para 39,8% em maio. A avaliação negativa, por sua vez, variou de 16% para 18,8%.
As duas quedas --na popularidade do presidente e na avaliação do governo-- seguem uma tendência iniciada em setembro. Desde junho de 2004, quando o governo teve suas piores avaliações, os percentuais mantinham uma trajetória de alta. Em setembro, o cenário sofreu uma inversão. Desde então, as avaliações caíram.
Eleições
A piora da avaliação do governo Lula na pesquisa reflete também nas possíveis disputas eleitorais de 2006. Nas pesquisas anteriores, o presidente se reelegeria em primeiro turno quaisquer que fossem seus adversários.
Na pesquisa deste mês, Lula venceria, em primeiro turno, Anthony Garotinho (PMDB), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia (PFL). Porém, Lula iria ao segundo turno numa possível disputa com o prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB).
De acordo com a pesquisa, Lula teria 37,1% dos votos no primeiro turno contra 17,7% de Serra. No segundo turno, o presidente se reelegeria com 49,7% contra 27,1%.
O governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à presidência seria apenas o terceiro melhor colocado entre os adversários do presidente Lula. Na disputa com Lula, Alckmin teria 13,1% dos votos contra 39,7% de Lula. No segundo turno, o governador de SP teria 22,2% dos votos contra 51,8% de Lula.
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