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01/06/2005
-
21h13
HUDSON CORRÊA
da Agência Folha, em Campo Grande
O cobrador de dívidas João Leite, 34, foi condenado em Cuiabá (MT) a 15 anos e dois meses de prisão pelo assassinato do empresário Domingos Sávio Brandão de Lima Júnior, 39, dono da "Folha do Estado", morto a tiros em frente ao jornal em setembro de 2002.
Segundo o Ministério Público, o crime foi motivado pela publicação de reportagens contra o crime organizado.
Paulo Fabrini Medeiros, advogado de Leite, afirmou que pedirá no Tribunal de Justiça de Mato Grosso a anulação do julgamento. Medeiros afirma que Leite é inocente e foi condenado sem provas.
Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual feita à Justiça, o mandante do assassinato de Sávio Brandão é o ex-policial civil João Arcanjo Ribeiro, conhecido como "comendador", preso desde abril de 2003 em Montevidéu, Uruguai, por uso de documento falso.
Em Mato Grosso, Arcanjo foi condenado pela Justiça Federal em dezembro de 2003 a 37 anos de prisão pela acusação de comandar o crime organizado, lavar dinheiro e cometer crimes contra o sistema financeiro. Ainda cabe recurso.
Leite foi acusado de, a mando de Arcanjo, contratar o ex-cabo da Polícia Militar Hércules Agostinho para matar Sávio Brandão. Julgado em dezembro de 2003, Agostinho foi condenado a 18 anos de prisão. Leite trabalhou nas empresas de cobrança de Arcanjo.
Na época, o ex-cabo disse que Leite foi intermediário entre ele e Arcanjo. No julgamento que durou 18 horas, Agostinho mudou a versão e afirmou que deu o depoimento para se vingar de Leite, o qual teria feito acusação de assassinato contra ele.
Medeiros afirmou que houve preconceito dos jurados por causa de reportagens contra Arcanjo. O advogado também deve pedir que, se mantida a condenação, a pena seja cumprida em regime semi-aberto, após dois anos e seis meses no presídio. Como está preso há quase dois anos, Leite sairia da prisão em seis meses.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre João Arcanjo Ribeiro
João Leite é condenado por assassinato de dono de Jornal em MT
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da Agência Folha, em Campo Grande
O cobrador de dívidas João Leite, 34, foi condenado em Cuiabá (MT) a 15 anos e dois meses de prisão pelo assassinato do empresário Domingos Sávio Brandão de Lima Júnior, 39, dono da "Folha do Estado", morto a tiros em frente ao jornal em setembro de 2002.
Segundo o Ministério Público, o crime foi motivado pela publicação de reportagens contra o crime organizado.
Paulo Fabrini Medeiros, advogado de Leite, afirmou que pedirá no Tribunal de Justiça de Mato Grosso a anulação do julgamento. Medeiros afirma que Leite é inocente e foi condenado sem provas.
Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual feita à Justiça, o mandante do assassinato de Sávio Brandão é o ex-policial civil João Arcanjo Ribeiro, conhecido como "comendador", preso desde abril de 2003 em Montevidéu, Uruguai, por uso de documento falso.
Em Mato Grosso, Arcanjo foi condenado pela Justiça Federal em dezembro de 2003 a 37 anos de prisão pela acusação de comandar o crime organizado, lavar dinheiro e cometer crimes contra o sistema financeiro. Ainda cabe recurso.
Leite foi acusado de, a mando de Arcanjo, contratar o ex-cabo da Polícia Militar Hércules Agostinho para matar Sávio Brandão. Julgado em dezembro de 2003, Agostinho foi condenado a 18 anos de prisão. Leite trabalhou nas empresas de cobrança de Arcanjo.
Na época, o ex-cabo disse que Leite foi intermediário entre ele e Arcanjo. No julgamento que durou 18 horas, Agostinho mudou a versão e afirmou que deu o depoimento para se vingar de Leite, o qual teria feito acusação de assassinato contra ele.
Medeiros afirmou que houve preconceito dos jurados por causa de reportagens contra Arcanjo. O advogado também deve pedir que, se mantida a condenação, a pena seja cumprida em regime semi-aberto, após dois anos e seis meses no presídio. Como está preso há quase dois anos, Leite sairia da prisão em seis meses.
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