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10/06/2005
-
13h10
PATRICIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O vice-presidente da República e ministro da Defesa, José Alencar, disse hoje considerar "possível" e "justo" o reajuste dos salários de militares. A declaração de Alencar foi feita após ouvir do comandante da Marinha, almirante-de-esquadra Roberto Guimarães Carvalho, um forte discurso em defesa do aumento dos soldos.
Para falar sobre as ameaças e dificuldades enfrentadas pela Marinha hoje, Carvalho fez referência à frase dita pelos vigias da Força Naval Brasileira, quando foi dado o alerta para o início da Batalha Naval do Riachuelo: "inimigo à vista".
"Não estamos desatentos. A inexistência de inimigos e ameaças claramente configuradas não significa em absoluto que a Força Naval não tenha dificuldades", afirmou. Segundo ele, para sanar essas dificuldades é urgente a recuperação do poder aquisitivo da remuneração dos militares e dos civis.
Pelos cálculos dos militares, a recuperação das perdas salariais estaria em torno de um reajuste de 36%.
Alencar disse ter conversado ontem com Lula sobre a situação dos militares e que voltará a discutir o reajuste hoje no Palácio do Planalto. De acordo com ele, o governo também está discutindo a reivindicação dos militares diante das condições orçamentárias. "Acho possível [o reajuste] porque acho justo. Eles não pedem aumento, mas recuperação parcial das perdas", disse Alencar.
Do lado de fora do Grupamento de Fuzileiros Navais, onde aconteceu a solenidade, um grupo de cerca de 80 pessoas lideradas por mulheres de militares realizou manifestação em defesa do reajuste.
Em mensagem lida durante a solenidade, Lula afirmou que "o caminho a percorrer é longo e árduo pois o Estado brasileiro foi submetido nestes últimos anos a um verdadeiro desmonte". Segundo o presidente, há necessidade de recuperação do poder aquisitivo de militares e civis, mas é necessário estabelecer novos patamares orçamentários.
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da Folha Online, em Brasília
O vice-presidente da República e ministro da Defesa, José Alencar, disse hoje considerar "possível" e "justo" o reajuste dos salários de militares. A declaração de Alencar foi feita após ouvir do comandante da Marinha, almirante-de-esquadra Roberto Guimarães Carvalho, um forte discurso em defesa do aumento dos soldos.
Para falar sobre as ameaças e dificuldades enfrentadas pela Marinha hoje, Carvalho fez referência à frase dita pelos vigias da Força Naval Brasileira, quando foi dado o alerta para o início da Batalha Naval do Riachuelo: "inimigo à vista".
"Não estamos desatentos. A inexistência de inimigos e ameaças claramente configuradas não significa em absoluto que a Força Naval não tenha dificuldades", afirmou. Segundo ele, para sanar essas dificuldades é urgente a recuperação do poder aquisitivo da remuneração dos militares e dos civis.
Pelos cálculos dos militares, a recuperação das perdas salariais estaria em torno de um reajuste de 36%.
Alencar disse ter conversado ontem com Lula sobre a situação dos militares e que voltará a discutir o reajuste hoje no Palácio do Planalto. De acordo com ele, o governo também está discutindo a reivindicação dos militares diante das condições orçamentárias. "Acho possível [o reajuste] porque acho justo. Eles não pedem aumento, mas recuperação parcial das perdas", disse Alencar.
Do lado de fora do Grupamento de Fuzileiros Navais, onde aconteceu a solenidade, um grupo de cerca de 80 pessoas lideradas por mulheres de militares realizou manifestação em defesa do reajuste.
Em mensagem lida durante a solenidade, Lula afirmou que "o caminho a percorrer é longo e árduo pois o Estado brasileiro foi submetido nestes últimos anos a um verdadeiro desmonte". Segundo o presidente, há necessidade de recuperação do poder aquisitivo de militares e civis, mas é necessário estabelecer novos patamares orçamentários.
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