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10/06/2005 - 16h39

PFL e PSDB divergem sobre CPI e acordo fica mais distante

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FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília

A divisão entre o PSDB e PFL pelos rumos da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Correios deve impedir um acordo para a sessão de terça-feira para a eleição do presidente e do relator das investigações.

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), mostra-se, nas negociações internas, mais favorável à troca do nome de César Borges (PFL-BA), senador ligado a Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). Os tucanos acham que a escolha de um nome sem negociação pode levar a CPI dos Correios a repetir a falta de resultados da CPI do Banestado.

Ao contrário, o líder do PFL, José Agripino (RN), não abre mão do nome de Borges, mesmo com os apelos dos líderes governistas na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP).

Porém, alguns pefelistas, em especial da Câmara, apontam para uma mudança no limite, na terça-feira. Um desses deputados entende que, mais importante do que insistir no nome de César Borges é garantir qualquer uma das duas principais vagas da CPI.

Convencimento

Mercadante e Chinaglia voltarão a conversar com os líderes da oposição na próxima segunda-feira, mas sabem que haverá séria dificuldade para um acordo. Mantido o nome de Borges, a intenção da base governista é disputar no voto a presidência e a relatoria. O nome para a presidência seria de Delcídio Amaral (PT-MS), líder do partido no Senado. Osmar Serraglio (PMDB-PR) ficaria com o cargo mais importante, a relatoria.

Se esse cenário se confirmar e a oposição argumentar que o governo quebrou a tradição do Congresso de garantir o rodízio na direção das CPIs, Mercadante apresentará uma lista com as nove principais CPIs Mistas do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). À época, o PT não era maioria e por isso não conseguia conquistar um cargo na CPI.

De nove CPIs elencadas por Mercadante, PSDB, PFL e PMDB se revezavam em todas as comissões. Em duas delas, PTB e PPB levaram a presidência e a relatoria, respectivamente. "Nunca a oposição teve a presidência ou a relatoria de uma CPI Mista no governo passado", respondeu.

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