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13/06/2005
-
12h10
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O primeiro vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), vai pedir nesta segunda-feira, durante pronunciamento na tribuna da Casa, que todos os ministros petistas entreguem seus cargos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Viana confirmou o pronunciamento e o seu teor. O discurso deverá começar às 15h. Pela manhã, o congressista esteve reunido com a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), na liderança do partido, fechando o texto do seu pronunciamento.
O objetivo de Viana é dar início ao processo de reforma ministerial para o presidente Lula. "O presidente precisa estar livre para escolher nomes que estejam acima dos partidos e sem qualquer suspeita", argumentou.
Para o senador, o processo deve começar pelo PT que, se tomar a iniciativa, o presidente pode retirar outras peças do tabuleiro político.
Um exemplo de quem pode ser demitido na reforma é o ministro da Previdência, Romero Jucá, que enfrenta uma investigação, autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por denúncias irregularidade em empréstimo concedido pelo Basa (Banco da Amazônia) à empresa Frangonorte, da qual Jucá era um dos sócios.
O afastamento dos ministros também abre espaço para que o ministro José Dirceu, da Casa Civil, retorne à Câmara. A idéia foi debatida neste domingo entre o próprio Dirceu e o presidente Lula.
Com seu retorno para o Congresso, Dirceu retomaria o controle da articulação política na Casa e possibilitaria mais tranqüilidade para o Planalto promover as investigações necessárias sobre as denúncias de pagamento de recursos para os partidos da base aliada.
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Em discurso, Tião Viana pedirá que ministros do PT entreguem cargos
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da Folha Online, em Brasília
O primeiro vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), vai pedir nesta segunda-feira, durante pronunciamento na tribuna da Casa, que todos os ministros petistas entreguem seus cargos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Viana confirmou o pronunciamento e o seu teor. O discurso deverá começar às 15h. Pela manhã, o congressista esteve reunido com a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), na liderança do partido, fechando o texto do seu pronunciamento.
O objetivo de Viana é dar início ao processo de reforma ministerial para o presidente Lula. "O presidente precisa estar livre para escolher nomes que estejam acima dos partidos e sem qualquer suspeita", argumentou.
Para o senador, o processo deve começar pelo PT que, se tomar a iniciativa, o presidente pode retirar outras peças do tabuleiro político.
Um exemplo de quem pode ser demitido na reforma é o ministro da Previdência, Romero Jucá, que enfrenta uma investigação, autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por denúncias irregularidade em empréstimo concedido pelo Basa (Banco da Amazônia) à empresa Frangonorte, da qual Jucá era um dos sócios.
O afastamento dos ministros também abre espaço para que o ministro José Dirceu, da Casa Civil, retorne à Câmara. A idéia foi debatida neste domingo entre o próprio Dirceu e o presidente Lula.
Com seu retorno para o Congresso, Dirceu retomaria o controle da articulação política na Casa e possibilitaria mais tranqüilidade para o Planalto promover as investigações necessárias sobre as denúncias de pagamento de recursos para os partidos da base aliada.
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