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14/06/2005
-
11h26
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Os congressistas da base aliada e da oposição decidiram adiar a sessão que iria definir o presidente e o relator da CPI dos Correios para depois da ordem do dia da Câmara --por volta das 19h. Todos querem acompanhar o depoimento do presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), no Conselho de Ética da Casa, previsto para as 14h30.
Até o início da noite, deputados e senadores irão novamente tentar entrar em um acordo sobre a divisão dos cargos. Caso isso não aconteça, a definição será mesmo no voto.
A oposição não abre mão de indicar o senador César Borges (PFL-BA) para um dos dois cargos. Os governistas admitem ceder a presidência para a oposição, mas sugerem outros senadores tucanos e pefelistas para o posto. "Esperamos construir um nome de comum acordo", disse o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP).
O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), confirmou que, se não houver acordo, a base aliada vai indicar o senador Delcídio Amaral (PT-MS) para a presidência e o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) para a relatoria da CPI.
O líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PB), já deu sinais de que o partido será obstáculo para um acerto entre oposicionistas e governistas. Como maior bancada no Senado, os peemedebistas teriam direito a indicar um parlamentar do partido para um dos dois principais cargos da comissão. "Nós fazemos questão de ter um dos cargos e vamos lutar por isso", afirmou Suassuna.
Dessa forma, se o governo quisesse compor com a oposição, o PT --que tem maior bancada na Câmara-- teria de abrir mão da escolha de um dos cargos.
Neste cenário, o mais provável é que a escolha dos cargos dirigentes das investigações seja decidida no voto. Os governistas têm maioria na comissão. Dos 32 integrantes, 19 pertencem à base aliada e 13 à oposição, o que daria uma vitória folgada ao governo.
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Até o início da noite, deputados e senadores irão novamente tentar entrar em um acordo sobre a divisão dos cargos. Caso isso não aconteça, a definição será mesmo no voto.
A oposição não abre mão de indicar o senador César Borges (PFL-BA) para um dos dois cargos. Os governistas admitem ceder a presidência para a oposição, mas sugerem outros senadores tucanos e pefelistas para o posto. "Esperamos construir um nome de comum acordo", disse o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP).
O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), confirmou que, se não houver acordo, a base aliada vai indicar o senador Delcídio Amaral (PT-MS) para a presidência e o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) para a relatoria da CPI.
O líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PB), já deu sinais de que o partido será obstáculo para um acerto entre oposicionistas e governistas. Como maior bancada no Senado, os peemedebistas teriam direito a indicar um parlamentar do partido para um dos dois principais cargos da comissão. "Nós fazemos questão de ter um dos cargos e vamos lutar por isso", afirmou Suassuna.
Dessa forma, se o governo quisesse compor com a oposição, o PT --que tem maior bancada na Câmara-- teria de abrir mão da escolha de um dos cargos.
Neste cenário, o mais provável é que a escolha dos cargos dirigentes das investigações seja decidida no voto. Os governistas têm maioria na comissão. Dos 32 integrantes, 19 pertencem à base aliada e 13 à oposição, o que daria uma vitória folgada ao governo.
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