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21/06/2005 - 11h29

Após Jefferson, Dirceu deve ser o próximo a depor na Corregedoria da Câmara

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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

O corregedor da Câmara, deputado Ciro Nogueira (PP-PI), quer encerrar até esta sexta-feira a fase de tomada de depoimentos na comissão de sindicância criada no âmbito da Corregedoria para investigar as denúncias de corrupção nos Correios, bem como as denúncias do chamado "mensalão".

Para amanhã está confirmado o depoimento do pivô de todas as denúncias, deputado Roberto Jefferson (RJ), presidente nacional do PTB. Segundo Ciro Nogueira, após o depoimento de Jefferson ele tentará ouvir o ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. Ainda serão ouvidos vários parlamentares e três ministros.

Ainda não há data para que os ministros da Integração Nacional, Ciro Gomes, do Turismo, Walfrido Mares Guia, e da Coordenação Política, Aldo Rebelo, deponham perante a comissão de sindicância. Ciro Nogueira já afirmou que caso haja problema de os ministros irem até o Congresso, o depoimento será tomado em qualquer lugar e hora a serem marcados por eles.

A Corregedoria não tem o poder de convocar ninguém para depor. Isto significa que tanto os congressistas convidados, como os ministros, podem se recusar a comparecer perante a comissão de sindicância. Até o momento, somente os deputados José Janene (PR), líder do PP na Câmara, Pedro Henry (PP-MT) e Pedro Corrêa (PP-PE) já depuseram perante a Corregedoria.

Pedro Corrêa, que é o presidente nacional do PP, entregou a Ciro Nogueira as quebras de sigilo fiscal, bancário e telefônico dele e de toda a sua família, dos últimos cinco anos. Ele é acusado por Roberto Jefferson de ser um dos coordenadores da distribuição da mesada paga pelo governo para que deputados da base votassem de acordo com as determinações do Planalto.

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