Publicidade
Publicidade
21/06/2005
-
14h50
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O deputado Roberto Jefferson (RJ), presidente licenciado do PTB, apontou pelo menos três testemunhas no Conselho de Ética que, na sua opinião, poderão reforçar suas denúncias de existência de um esquema de pagamento de mesada para deputados da base, o chamado "mensalão".
Entre os nomes escolhidos, de uma lista inicial de 22 pessoas, estão o governador de Goiás, Marconi Perillo, a ex-mulher do presidente nacional do PL, deputado Valdemar Costa Neto (SP) Maria Cristina Mendes Caldeira e a ex-secretária de Marcos Valério Fernandes da SMP&B Comunicações Fernanda Karina Ramos Somaggio.
Antes mesmo de ser arrolada como testemunha por Jefferson, Maria Cristina foi à presidência do Conselho de Ética se oferecer para depor no caso. Ela sustenta que Costa Neto utilizava recursos do PL para mobiliar sua casa e informou ainda que o presidente do PL ajudou o PT a conseguir recursos de campanha em Taiwan.
Briga familiar
A disposição de Maria Cristina criou um novo tipo de preocupação dentro do Conselho. 'Temo que [o conselho] seja usado para brigas familiares e que tentem desviar as atenções do objeto de investigação', afirmou o presidente do Conselho, Ricardo Izar (PTB-SP).
O governador de Goiás foi o primeiro político fora do Congresso a confirmar ter ouvido denúncias do esquema do mensalão e afirmou até mesmo ter avisado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Fernanda Karina já depôs na Polícia Federal confirmando ter empacotado o dinheiro que Roberto Jefferson alega ter recebido do PT para a campanha eleitoral do ano passado. O PTB teria recebido, segundo ele, R$ 4 milhões em dinheiro do PT, que teriam sido entregues por Marcos Valério e empacotados por sua secretária.
Nesta tarde, o Conselho vai ouvir dois dos deputados citados por Jefferson que teriam conhecimento sobre a existência do "mensalão". O primeiro a depor será o ex-ministro das Comunicações, deputado Miro Teixeira (PT-RJ), que teria sido informado sobre o "mensalão".
Em seguida, o conselho vai ouvir o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), que afirmou que a deputada licenciada Raquel Teixeira (PSDB-GO) teria recebido uma proposta financeira para trocar de legenda. "Não temos hora para acabar", avisou Izar.
Especial
Leia a cobertura completa sobre o caso da mesada no Congresso
Jefferson define testemunhas de acusação para depor no Conselho de Ética
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O deputado Roberto Jefferson (RJ), presidente licenciado do PTB, apontou pelo menos três testemunhas no Conselho de Ética que, na sua opinião, poderão reforçar suas denúncias de existência de um esquema de pagamento de mesada para deputados da base, o chamado "mensalão".
Entre os nomes escolhidos, de uma lista inicial de 22 pessoas, estão o governador de Goiás, Marconi Perillo, a ex-mulher do presidente nacional do PL, deputado Valdemar Costa Neto (SP) Maria Cristina Mendes Caldeira e a ex-secretária de Marcos Valério Fernandes da SMP&B Comunicações Fernanda Karina Ramos Somaggio.
Antes mesmo de ser arrolada como testemunha por Jefferson, Maria Cristina foi à presidência do Conselho de Ética se oferecer para depor no caso. Ela sustenta que Costa Neto utilizava recursos do PL para mobiliar sua casa e informou ainda que o presidente do PL ajudou o PT a conseguir recursos de campanha em Taiwan.
Briga familiar
A disposição de Maria Cristina criou um novo tipo de preocupação dentro do Conselho. 'Temo que [o conselho] seja usado para brigas familiares e que tentem desviar as atenções do objeto de investigação', afirmou o presidente do Conselho, Ricardo Izar (PTB-SP).
O governador de Goiás foi o primeiro político fora do Congresso a confirmar ter ouvido denúncias do esquema do mensalão e afirmou até mesmo ter avisado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Fernanda Karina já depôs na Polícia Federal confirmando ter empacotado o dinheiro que Roberto Jefferson alega ter recebido do PT para a campanha eleitoral do ano passado. O PTB teria recebido, segundo ele, R$ 4 milhões em dinheiro do PT, que teriam sido entregues por Marcos Valério e empacotados por sua secretária.
Nesta tarde, o Conselho vai ouvir dois dos deputados citados por Jefferson que teriam conhecimento sobre a existência do "mensalão". O primeiro a depor será o ex-ministro das Comunicações, deputado Miro Teixeira (PT-RJ), que teria sido informado sobre o "mensalão".
Em seguida, o conselho vai ouvir o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), que afirmou que a deputada licenciada Raquel Teixeira (PSDB-GO) teria recebido uma proposta financeira para trocar de legenda. "Não temos hora para acabar", avisou Izar.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice