Publicidade
Publicidade
22/06/2005
-
16h37
da Folha Online
O relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Correios, Osmar Serraglio (PMDB-PR), afirmou hoje que o depoimento do ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho foi "superficial e generalista".
"Estamos com uma idéia norteada no sentido de uma auditoria, aí vamos investigar todos os contratos, todas as licitações, todas as diretorias. Agora, o que precisamos dele é que seja mais concreto", disse Serraglio. Para ele, o discurso de Marinho foi uma tática de defesa, "atirando" em todo mundo, sem apresentar provas concretas. "Continuamos achando que ele está escondendo a verdade", reiterou.
Durante depoimento na manhã de hoje, Marinho citou uma lista de contratos para a CPI investigar. Para Serraglio, ele foi imprudente na forma de passar a relação. "Quem ouve pensa que todas aquelas firmas que foram nominadas, todas aquelas diretorias que foram indicadas estão sob suspeita. Nós temos a obrigação de investigar, mas ele tinha a obrigação de esclarecer, ainda mais depois daquele teatro todo que parecia que ele ia nos dar um rumo", afirmou.
Para o presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), existem muitas divergências no depoimento. "Temos divergências nas gravações, nos depoimentos de ontem para hoje, no inquérito da Polícia Federal. Tanto é que vamos montar uma matriz para fazer uma comparação dos depoimentos. Então, não podemos tirar ainda nenhuma conclusão."
O deputado Maurício Rands (PT-PE) afirmou que Marinho, ao apresentar a lista de contratos, está querendo desviar as atenções. "Temos que investigar os contratos, mas não podemos deixar de investigar o que ele falou na fita", disse.
Marinho foi flagrado recebendo R$ 3 mil. Na gravação, ele disse que trabalhava em conjunto com Roberto Jefferson (PTB-RJ) e com o ex-diretor de Administração dos Correios, Antônio Osório Batista.
Com Agência Brasil
Leia mais
Raquel Teixeira confirma proposta financeira para mudar de partido
Congresso se reúne na próxima quarta para criar CPI do "Mensalão"
Marinho coloca em suspeita alguns contratos dos Correios
Lula sonda Wagner para substituir Aldo
Especial
Leia a cobertura completa sobre a CPI dos Correios
Depoimento de Marinho foi "superficial e generalista", diz relator da CPI
Publicidade
O relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Correios, Osmar Serraglio (PMDB-PR), afirmou hoje que o depoimento do ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho foi "superficial e generalista".
"Estamos com uma idéia norteada no sentido de uma auditoria, aí vamos investigar todos os contratos, todas as licitações, todas as diretorias. Agora, o que precisamos dele é que seja mais concreto", disse Serraglio. Para ele, o discurso de Marinho foi uma tática de defesa, "atirando" em todo mundo, sem apresentar provas concretas. "Continuamos achando que ele está escondendo a verdade", reiterou.
Durante depoimento na manhã de hoje, Marinho citou uma lista de contratos para a CPI investigar. Para Serraglio, ele foi imprudente na forma de passar a relação. "Quem ouve pensa que todas aquelas firmas que foram nominadas, todas aquelas diretorias que foram indicadas estão sob suspeita. Nós temos a obrigação de investigar, mas ele tinha a obrigação de esclarecer, ainda mais depois daquele teatro todo que parecia que ele ia nos dar um rumo", afirmou.
Para o presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), existem muitas divergências no depoimento. "Temos divergências nas gravações, nos depoimentos de ontem para hoje, no inquérito da Polícia Federal. Tanto é que vamos montar uma matriz para fazer uma comparação dos depoimentos. Então, não podemos tirar ainda nenhuma conclusão."
O deputado Maurício Rands (PT-PE) afirmou que Marinho, ao apresentar a lista de contratos, está querendo desviar as atenções. "Temos que investigar os contratos, mas não podemos deixar de investigar o que ele falou na fita", disse.
Marinho foi flagrado recebendo R$ 3 mil. Na gravação, ele disse que trabalhava em conjunto com Roberto Jefferson (PTB-RJ) e com o ex-diretor de Administração dos Correios, Antônio Osório Batista.
Com Agência Brasil
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice