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22/06/2005
-
16h21
da Folha Online
Em sua primeira participação na Câmara depois de deixar o governo, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu precisou interromper o seu discurso e conceder apartes à oposição depois que o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) tentou levar ao plenário um saco de lixo com o símbolo do PT e a palavra "mensalão" grafada.
O PT preparava uma grande festa de recepção a José Dirceu, que reassumiu nesta quarta-feira seu mandato de deputado depois de 30 meses.
Ao iniciar seu discurso com ênfase à agenda positiva do governo, Dirceu foi interrompido por Bolsonaro que gritava "assaltante", "seqüestrador" e "terrorista".
O clima começou a ficar pesado na Câmara e, em alguns pequenos grupos, deputados trocaram ofensas.
Antes de o ex-ministro realizar seu discurso, Dirceu foi recebido na porta da Câmara por um grupo de deputados petistas, entre eles, Arlindo Chinaglia (SP), Professor Luizinho (SP) e Paulo Rocha (PA), e de cerca de 200 militantes.
Sob gritos dos militantes, Dirceu demorou quase 40 minutos para percorrer os pouco mais de 100 metros que separam a porta de entrada da Câmara e a sala da liderança do PT. No caminho, agradeceu aos militantes, abraçou o suplente Ricardo Zarattini Filho (PT-SP), as demais lideranças petistas e se mostrou contente com a manifestação organizada hoje. "Faz bem para o coração da gente, faz bem para a alma", disse. "Estou feliz de voltar à Câmara."
Já no plenário, Dirceu afirmou que não precisa responder às denúncias do presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), de que o ex-ministro seria o chefe "do maior esquema de corrupção" que diz ter visto. "Eu já disse: a ele [Jefferson] já respondi no STF (Supremo Tribunal Federal", afirmou Dirceu em referência à queixa-crime que apresentou ao tribunal. "Não sou réu em nenhum processo no Brasil. Tenho 40 anos de vida política, 30 meses de ministro, minhas contas foram aprovadas pelo TCU [Tribunal de Conta da União] em 2003 e 2004", afirmou.
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O PT preparava uma grande festa de recepção a José Dirceu, que reassumiu nesta quarta-feira seu mandato de deputado depois de 30 meses.
Ao iniciar seu discurso com ênfase à agenda positiva do governo, Dirceu foi interrompido por Bolsonaro que gritava "assaltante", "seqüestrador" e "terrorista".
O clima começou a ficar pesado na Câmara e, em alguns pequenos grupos, deputados trocaram ofensas.
Antes de o ex-ministro realizar seu discurso, Dirceu foi recebido na porta da Câmara por um grupo de deputados petistas, entre eles, Arlindo Chinaglia (SP), Professor Luizinho (SP) e Paulo Rocha (PA), e de cerca de 200 militantes.
Sob gritos dos militantes, Dirceu demorou quase 40 minutos para percorrer os pouco mais de 100 metros que separam a porta de entrada da Câmara e a sala da liderança do PT. No caminho, agradeceu aos militantes, abraçou o suplente Ricardo Zarattini Filho (PT-SP), as demais lideranças petistas e se mostrou contente com a manifestação organizada hoje. "Faz bem para o coração da gente, faz bem para a alma", disse. "Estou feliz de voltar à Câmara."
Já no plenário, Dirceu afirmou que não precisa responder às denúncias do presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), de que o ex-ministro seria o chefe "do maior esquema de corrupção" que diz ter visto. "Eu já disse: a ele [Jefferson] já respondi no STF (Supremo Tribunal Federal", afirmou Dirceu em referência à queixa-crime que apresentou ao tribunal. "Não sou réu em nenhum processo no Brasil. Tenho 40 anos de vida política, 30 meses de ministro, minhas contas foram aprovadas pelo TCU [Tribunal de Conta da União] em 2003 e 2004", afirmou.
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