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30/06/2005
-
10h00
da Folha Online
Em nova entrevista à Folha de S.Paulo, o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) denunciou um esquema de desvio de dinheiro a partir da estatal Furnas Centrais Elétricas.
Segundo Jefferson, a estatal dividia R$ 3 milhões de caixa dois entre o diretório nacional do PT, o diretório mineiro do partido e alguns parlamentares da base aliada.
Na reportagem, o deputado afirma que ficou sabendo da operação por meio do diretor de Engenharia de Furnas, Dimas Toledo. Toledo não foi localizado ontem pela Folha para comentar as acusações do ex-presidente do PTB. A Folha Online procurou a empresa nesta manhã, mas ainda não teve uma posição sobre o assunto.
Jefferson diz que relatou pessoalmente o caso para José Dirceu, então ministro da Casa Civil. O deputado depõe hoje na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Correios, onde poderá confirmar aos congressistas as novas acusações.
"Ele [Toledo] explicou que sobram R$ 3 milhões por mês em Furnas. Desse total, R$ 1 milhão vai para o PT nacional, pelas mãos do Delúbio [Soares, tesoureiro do partido]", disse Jefferson.
Segundo Jefferson, o diretor da estatal afirmou que outro R$ 1 milhão iria para o PT de Minas Gerais e o restante seria dividido meio a meio: R$ 500 mil para a diretoria de Furnas e R$ 500 mil para um grupo de deputados que trocaram o PSDB por partidos da base aliada do governo.
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Em nova denúncia, Jefferson diz que Furnas fazia caixa dois para o PT
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Em nova entrevista à Folha de S.Paulo, o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) denunciou um esquema de desvio de dinheiro a partir da estatal Furnas Centrais Elétricas.
Segundo Jefferson, a estatal dividia R$ 3 milhões de caixa dois entre o diretório nacional do PT, o diretório mineiro do partido e alguns parlamentares da base aliada.
Na reportagem, o deputado afirma que ficou sabendo da operação por meio do diretor de Engenharia de Furnas, Dimas Toledo. Toledo não foi localizado ontem pela Folha para comentar as acusações do ex-presidente do PTB. A Folha Online procurou a empresa nesta manhã, mas ainda não teve uma posição sobre o assunto.
Jefferson diz que relatou pessoalmente o caso para José Dirceu, então ministro da Casa Civil. O deputado depõe hoje na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Correios, onde poderá confirmar aos congressistas as novas acusações.
"Ele [Toledo] explicou que sobram R$ 3 milhões por mês em Furnas. Desse total, R$ 1 milhão vai para o PT nacional, pelas mãos do Delúbio [Soares, tesoureiro do partido]", disse Jefferson.
Segundo Jefferson, o diretor da estatal afirmou que outro R$ 1 milhão iria para o PT de Minas Gerais e o restante seria dividido meio a meio: R$ 500 mil para a diretoria de Furnas e R$ 500 mil para um grupo de deputados que trocaram o PSDB por partidos da base aliada do governo.
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