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30/06/2005
-
12h16
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
Ao defender a independência do Ministério Público, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu hoje nunca pedir o engavetamento de processos contra qualquer pessoa.
"Pode ter a certeza absoluta: desse presidente da República, que tem mandato até 31 de dezembro, você nunca será procurado para pedir que engavete processo contra quem quer que seja nesse país", disse Lula ao novo procurador-geral da República, Antonio Fernando Barros, que tomou posse hoje. Ele disse dormir com a consciência tranqüila por até hoje nunca ter interferido na atuação do Ministério Público.
No passado, o ex-procurador-geral, Geraldo Brindeiro, chegou a ser apelidado de engavetador-geral da República.
Corrupção
O presidente também aproveitou o discurso para falar da corrupção, tema da pior crise do seu governo. Segundo ele, o país tem "hábitos, vícios e costumes" que precisam acabar.
"Todo e qualquer brasileiro é favorável ao combate à corrupção, nos outros, não nele. Todos os brasileiros são favoráveis à investigação dura, nos outros, não nele", disse Lula, ao reafirmar o compromisso de manter uma postura de independência e respeito em relação do Ministério Público.
O presidente elogiou o procurador-geral Claudio Fonteles, que deixou o cargo hoje, justamente por sua postura de independência em relação aos poderes e por uma atuação que classificou de "vigorosa e produtiva". E destacou as operações do Ministério Público em parceria com a Polícia Federal.
"Essas operações conduzidas com isenção e dentro do mais alto padrão de profissionalismo vêm desmantelando grandes esquemas de corrupção que funcionavam dentro do Estado brasileiro há anos, e porque não dizer, há décadas", afirmou.
Ao novo procurador-geral, Lula recomendou "combatividade e total compromisso com a apuração dos fatos", e disse que o governo reforça a "inabalável" disposição em combater a corrupção no país
Durante seus dois anos de mandato, Fonteles foi responsável pela abertura de processos contra o presidente do Banco Central, Henrique Meireles, e do ministro da Previdência, Romero Jucá, hoje em julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal).
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Lula promete a novo procurador nunca pedir engavetamento de processo
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da Folha Online, em Brasília
Ao defender a independência do Ministério Público, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu hoje nunca pedir o engavetamento de processos contra qualquer pessoa.
"Pode ter a certeza absoluta: desse presidente da República, que tem mandato até 31 de dezembro, você nunca será procurado para pedir que engavete processo contra quem quer que seja nesse país", disse Lula ao novo procurador-geral da República, Antonio Fernando Barros, que tomou posse hoje. Ele disse dormir com a consciência tranqüila por até hoje nunca ter interferido na atuação do Ministério Público.
Lula Marques/ FI |
Lula em cerimônia de posse de Antonio Fernando Barros |
Corrupção
O presidente também aproveitou o discurso para falar da corrupção, tema da pior crise do seu governo. Segundo ele, o país tem "hábitos, vícios e costumes" que precisam acabar.
"Todo e qualquer brasileiro é favorável ao combate à corrupção, nos outros, não nele. Todos os brasileiros são favoráveis à investigação dura, nos outros, não nele", disse Lula, ao reafirmar o compromisso de manter uma postura de independência e respeito em relação do Ministério Público.
O presidente elogiou o procurador-geral Claudio Fonteles, que deixou o cargo hoje, justamente por sua postura de independência em relação aos poderes e por uma atuação que classificou de "vigorosa e produtiva". E destacou as operações do Ministério Público em parceria com a Polícia Federal.
"Essas operações conduzidas com isenção e dentro do mais alto padrão de profissionalismo vêm desmantelando grandes esquemas de corrupção que funcionavam dentro do Estado brasileiro há anos, e porque não dizer, há décadas", afirmou.
Ao novo procurador-geral, Lula recomendou "combatividade e total compromisso com a apuração dos fatos", e disse que o governo reforça a "inabalável" disposição em combater a corrupção no país
Durante seus dois anos de mandato, Fonteles foi responsável pela abertura de processos contra o presidente do Banco Central, Henrique Meireles, e do ministro da Previdência, Romero Jucá, hoje em julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal).
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